quinta-feira, 30 de março de 2017

Trabalho em equipe: você está realmente preparado?

Para os profissionais que já atuam desde o século passado...ehehehe...como eu, a percepção de novas formas de atuação acontece de forma fácil, principalmente no que tange à disponibilidade de atuação em equipe.
No passado, as empresas mantinham informações muito mais restritas e os departamentos mais independentes e em áreas reservadas.
Hoje, esta característica de salas com divisórias, praticamente caiu por terra, na maioria das empresas.
Funcionários convivem com hierarquias das mais diversas, não só tendo acesso às informações como também a possibilidade de interagir em determinadas questões.
As barreiras não caíram apenas nas distâncias, através da globalização, mas também dentro do mundo corporativo.
E com certeza houve e à cada dia mais e mais, há a necessidade de nos atualizarmos com este novo formato de convívio profissional: as tais "baias".
No passado, este termo era unicamente utilizado para a separação de animais, mais especificamente para cavalos.
Mas este termo já foi incorporado no ambiente corporativo e tem sido muito utilizado.
Mas, o convívio em baias, diferentemente da época em que era utilizado apenas com animais, trouxe a necessidade do ser humano rever sua forma de atuação em grupo, ou seja, levar em consideração o limite do outro. E talvez este seja o ponto mais delicado: abrir mão do ego e da sensação de que o mundo gira ao meu redor.
E, neste novo formato de atuação corporativa, os gestores tem fundamental papel, não apenas para se atingir metas como também para administrar diferenças comportamentais.
Seria um condutor com autoridade para disciplinar e harmonizar ações, coordenar esforços para que os objetivos sejam alcançados.
E o grupo, do outro lado,  necessita estar aberto para atitudes como renúncia, dedicação, assiduidade, tolerância e estudo.
Quando o entendimento do trabalho em grupo acontece de forma  plena, o desejo de servir, de apegar-se à equipe facilitam a obtenção de resultados e jamais se tornam pessoais ou individuais.

Quem não estiver disposto a aceitar essas condições, infelizmente ainda não está preparado para o trabalho em grupo, pois todos são de igual importância.
Um grupo é a soma das capacidades e talentos pessoais de  seus componentes  assim como da força, dos pontos fracos e das virtudes individuais. 
E não podemos deixar de incluir as discordâncias ideológicas pois, se administradas de forma democrática, podem agregar outras possibilidades ao grupo, principalmente quando se conquista uma homogeneização de ideias e de aspirações.
E a transparência nas atitudes, associada à franqueza, torna-se ingrediente necessário para o desenvolvimento de um trabalho bem sucedido.
Tal harmonia pode ser comparada ao trabalho de um coral: se um só membro desafinar, a canção apresentada perderá suas características e comprometerá a apresentação do grupo.

Minha sugestão: aperte o play e feche os olhos...
e tente descobrir de onde vem este som....

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