segunda-feira, 1 de julho de 2019

ASSÉDIO MORAL: a sutil violência contra a mulher!


Olá pessoas que me acompanham há tantos anos!!!
Estou muito feliz em poder trazer, mais uma postagem para todos vocês!
Aqui no Brasil, um dos temas mais recorrentes em várias postagens de redes sociais, ou mesmo em pautas de programas de televisão, aborda o Feminicídio.
Vocês sabem o que significa FEMINICÍDIO?
Segundo o site,  dossie.agenciapatriciagalvao.org.br ,temos a seguinte explicação:
O assassinato de mulheres em contextos marcados pela desigualdade de gênero recebeu uma designação própria: feminicídio. No Brasil, é também um crime hediondo. 
Nomear e definir o problema é um passo importante, mas para coibir os assassinatos femininos é fundamental conhecer suas características e, assim, implementar ações efetivas de prevenção.
Porém, na maioria das vezes, o Feminicídio inicia muito antes da agressão física; inicia através do assédio moral.
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                                     Confira a lista de inquéritos abertos em cada estado brasileiro

E é este o nosso tema de hoje!
Vamos entender mais alguns detalhes, quando nos direcionamos às mulheres?
Grata por estar com vocês, em mais esta oportunidade.
Forte abraço e uma semana muito produtiva para todos nós!!!
Élide Soul

ASSÉDIO MORAL: A SUTIL VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Comentários desagradáveis, muito sutis, como se fosse em tom de brincadeira, mas atingem em cheio os pontos fracos e te diminuem, no seu íntimo. Devagar, as pequenas críticas vão minando o seu amor próprio, e acabam se tornando uma típica violência velada, chamada de assédio moral. Mesmo quando vem um elogio, em seguida, vem um comentário maldoso, que acaba destruindo o efeito positivo de cada palavra.
Se você sente isso na pele, não se iluda, é sim assédio moral. É uma violência grave que afeta tanto quanto a violência física, ela te abala por dentro. Ela destrói o que você tem de mais precioso - sua autoconfiança e sua autoestima.
Com o passar do tempo, os defeitos e problemas apontados pelo agressor, aqui no caso, o marido ou namorado é tão intenso, que a vítima passa a acreditar que realmente não está bem e tem defeitos terríveis. A mulher vítima desse tipo de violência perde toda a sua identidade e passa a se enxergar pelos olhos do outro, e se sente sem valor. É uma violência velada, e difícil de ser percebida por alguém que não está muito próxima da vítima.
Para a psicóloga e psicoterapeuta reichiana, Frinéa Souza Brandão, coordenadora da Neurofocus Psicoterapias, do Rio de Janeiro, esse tipo de violência começa a se tornar uma forma de comunicação para o casal e pode virar um hábito. "O que ele quer é uma submissão total e mesmo que isso aconteça nunca fica satisfeito. As humilhações só aumentam não importando o que a companheira ou namorada faça. Em alguns momentos, ele diminui e aí é que mora o perigo, porque constrói-se a ilusão que as coisas vão melhorar e o relacionamento continuar bem".
Como não sentir a tortura da insegurança, e ânsia de agradar a quem se ama ou se deseja? E por que há homens que cometem esse tipo de assédio? Eles se sentem inferiores a essa mulher, ou incapazes de dominá-la e sentem-se acuados. A única arma de possuem contra a mulher é a força dos sentimentos, e das armadilhas em que eles prendem sua companheira. Com críticas inseridas em momentos-chave, eles buscam minar a sua segurança como pessoa e como mulher.
Fique atenta a isso, e, se notar que está acontecendo com você, a melhor ação é se questionar. Até que ponto você ama essa pessoa capaz de fazer isso com você, apenas para diminuí-la?
Pense nisso.
Por: Giseli Miliozi


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