Férias escolares, no trabalho, férias de verão...de inverno...final de ano, final de semana prolongado....
Enfim.... de vez em quando pode acontecer um stress entre o casal e então até estragar os dias que poderiam ser tão mágicos e de tamanha cumplicidade.
Em minhas borboletradas, encontrei este post bem interessante...
Quem sabe não possa ajudar a minimizar as desavenças... aquelas pequenas diferenças que acabam por roubar a cena de dias feitos para sermos felizes!!!!
Lindo final de semana para todos nós!!!!
Beijinhos em cada coração pulsante!!!
Os 10 Mandamentos de um casal
1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo
A todo custo evitar a
explosão. Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária.
Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure a calma de
ambos diante da situação conflitante. É preciso convencermo-nos de que na explosão
nada será feito de bom. Todos sabemos bem quais são os frutos de uma explosão:
apenas destroços, morte e tristeza. Portanto, jamais permitir que a explosão
chegue a acontecer. D. Helder Câmara tem um belo pensamento que diz: "Há
criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo,
reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura...".
2. Nunca gritar um com o outro
A não ser que a casa esteja pegando fogo.
Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém
grita, menos é ouvido. Alguém me disse certa vez que se gritar resolvesse
alguma coisa, porco nenhum morreria... Gritar é próprio daquele que é fraco
moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos
argumentos e pela razão.
3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixar
que seja o outro
Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor.
Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe
um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. Portanto, se por descuido nosso,
o diálogo se transformar em discussão, permita que o outro "vença",
para que mais rapidamente ela termine. Discussão no casamento é sinônimo de
"guerra", de luta inglória. "A vitória na guerra deveria ser
comemorada com um funeral"; dizia Lao Tsé. Que vantagem há em se ganhar
uma disputa contra aquele que é a nossa própria carne? É preciso que o casal
tenha a determinação de não provocar brigas; não podemos nos esquecer que basta
uma pequena nuvem para esconder o sol. Às vezes uma pequena discussão esconde
por muitos dias o sol da alegria no lar.
4. Se for inevitável chamar a atenção,
fazê-lo com amor
A outra parte tem que entender que a crítica tem o objetivo de
somar e não de dividir. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é
amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre
aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Isso funciona como um
anestésico para que se possa fazer o curativo sem dor. E reze pelo outro antes
de abordá-lo em um problema difícil. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora que
preparem o coração dele para receber bem o que você precisa dizer-lhe. Deus é o
primeiro interessado na harmonia do casal.
5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do
passado
A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser
caracterizado por seus defeitos. Toda vez que acusamos a pessoa por seus erros
passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles.
Certamente não é isto que queremos para a pessoa amada. É preciso todo o
cuidado para que isto não ocorra nos momentos de discussão. Nestas horas o
melhor é manter a boca fechada. Aquele que estiver mais calmo, que for mais
controlado, deve ficar quieto e deixar o outro falar até que se acalme. Não
revidar em palavras, senão a discussão aumenta, e tudo de mau pode acontecer,
em termos de ressentimentos, mágoas e dolorosas feridas. Nos tempos horríveis
da "guerra fria", quando pairava sobre o mundo todo o perigo de uma
guerra nuclear, como uma espada de Dâmocles sobre as nossas cabeças, o Papa
Paulo VI avisou o mundo: "a paz impõe-se somente com a paz, pela
clemência, pela misericórdia, pela caridade". Ora, se isto é válido para o
mundo encontrar a paz, muito mais é válido para todos os casais viverem bem.
Portanto, como ensina Thomás de Kemphis, na Imitação de Cristo, "primeiro
conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros". E Paulo VI,
ardoroso defensor da paz, dizia: "se a guerra é o outro nome da morte, a
vida é o outro nome da paz". Portanto, para haver vida no casamento, é
preciso haver a paz; e ela tem um preço: a nossa maturidade.
6. A displicência com qualquer pessoa é
tolerável, menos com o cônjuge
Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade
nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na
vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que ele
diz, aos seus problemas e aspirações.
7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um
acordo
"Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento" (Ef
4,26b)
Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem
maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema, sem solução. Já
pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver
o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece
quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida
conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até
que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus. A atitude
da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a
solução.
8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro
uma palavra carinhosa
Muitos têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de
expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isto também
com palavras. Especialmente para as mulheres, isto tem um efeito quase mágico.
É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem estar.
Muitos homens têm dificuldade neste ponto; alguns por problemas de educação,
mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância. Como são
importantes essas expressões de carinho que fazem o outro crescer: "eu te
amo", "você é muito importante para mim", "sem você eu não
teria conseguido vencer este problema", "a tua presença é importante
para mim"; "tuas palavras me ajudam a viver"... Diga isto ao
outro com sinceridade toda vez que experimentar o auxílio edificante dele.
9. Cometendo um erro, saber admití-lo e pedir
desculpas
Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro
demonstra ser honesta consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos
duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e
procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo.
Isto é ser humilde. Agindo assim, mesmo os nossos erros e quedas serão
alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Quando temos a coragem de
pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do
conflito no relacionamento, e a paz retorna aos corações. É nobre pedir perdão!
10. Quando um não quer, dois não brigam
É a sabedoria popular que ensina isto. Será preciso então que
alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar
esta iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor
maneira será "não pôr lenha na fogueira", isto é, não alimentar a
discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do
outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso, ou por uma palavra amiga.
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