terça-feira, 10 de novembro de 2015

A Dismorfofobia

Olá, pessoas!!!
Vcs já ouviram falar em Dismorfofobia?
Talvez não estejam ligando o nome ao transtorno...mas tenho certeza que este assunto é muito familiar e atual....
Este texto explicativo, do Dr. Marcionilo Laranjeiras, pode nos dar um toque a respeito de alguns contextos que talvez conheçamos, através de amigos ou mesmo familiares, para quem sabe, podermos ajudá-los.
Olha só que interessante:




A DISMORFOFOBIA
(Por Dr. Marcionilo Laranjeiras - Medico Psiquiatra )
A Dismorfofobia (ou Transtorno Dismórfico Corporal)é um transtorno mental caracterizado por sofrimento emocional e preocupação excessiva com um ou mais presumidos defeitos corporais associados a comportamentos de evitação da exposição ou modificação das áreas corporais desconfortáveis. Nestes casos, é comum o exagero com cosméticos e tratamentos capilares, com uso de roupas que escondem o corpo e a procura excessiva e insatisfatória de tratamentos com cirurgiões plásticos e de dermatologistas.
Os estudos científicos sobre a dismorfofobia são de difícil execução, pois os pacientes não procuram tratamento e os casos leve a moderados, pode ser confundidos pelos pacientes ou pelas famílias como vaidade excessiva. Nos graves a pessoa se sente deformada, pode passar a evitar relações amorosas, o contato com amigos, e pode ter dificuldades de concluir os estudos e de conseguir emprego fora de casa. A maioria dos relatos de casos mostra que comumente se inicia ainda na adolescência, em ambos os sexos e que entre adultos, é mais comum em mulheres.
Ainda não sabemos o que causa a Dismorfobia, mas os estudos mostram uma correlação significativa com abuso físico e sexual na infância, com a valorização familiar excessiva da aparência física, com a aparecimento modificações corporais pré-puberais e com baixa auto-estima entre os portadores, entre outros.

O tratamento consiste em psicoterapia, longa e trabalhosa e o uso de medicamentos para sintomas depressivos e ansiosos associados. A adesão ao tratamento é difícil, pois os pacientes podem não aceitar o diagnóstico e o tratamento. Costumam ser levados ao consultório por amigos ou familiares e justificam-se como sendo apenas vaidosos, a despeito do grande sofrimento e angústia com sua aparência própria. 
Outro agravante é que sua opinião negativa sobre sua aparência não é compartilhada com seu meio social, o que aumenta seu desconforto e seu isolamento.

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