Olá, pessoas!!!
Vcs já ouviram falar em Dismorfofobia?
Talvez não estejam ligando o nome ao transtorno...mas tenho certeza que este assunto é muito familiar e atual....
Este texto explicativo, do Dr. Marcionilo Laranjeiras, pode nos dar um toque a respeito de alguns contextos que talvez conheçamos, através de amigos ou mesmo familiares, para quem sabe, podermos ajudá-los.
Olha só que interessante:
Vcs já ouviram falar em Dismorfofobia?
Talvez não estejam ligando o nome ao transtorno...mas tenho certeza que este assunto é muito familiar e atual....
Este texto explicativo, do Dr. Marcionilo Laranjeiras, pode nos dar um toque a respeito de alguns contextos que talvez conheçamos, através de amigos ou mesmo familiares, para quem sabe, podermos ajudá-los.
Olha só que interessante:
A DISMORFOFOBIA
(Por Dr. Marcionilo Laranjeiras - Medico Psiquiatra )
A Dismorfofobia
(ou Transtorno
Dismórfico Corporal)é
um transtorno mental caracterizado por sofrimento emocional e
preocupação excessiva com um ou mais presumidos defeitos corporais
associados a comportamentos de evitação da exposição ou
modificação das áreas corporais desconfortáveis. Nestes casos, é
comum o exagero com cosméticos e tratamentos capilares, com uso de
roupas que escondem o corpo e a procura excessiva e insatisfatória
de tratamentos com cirurgiões plásticos e de dermatologistas.
Os
estudos científicos sobre a dismorfofobia são de difícil execução,
pois os pacientes não procuram tratamento e os casos leve a
moderados, pode ser confundidos pelos pacientes ou pelas famílias
como vaidade excessiva. Nos graves a pessoa se sente deformada, pode
passar a evitar relações amorosas, o contato com amigos, e pode ter
dificuldades de concluir os estudos e de conseguir emprego fora de
casa. A maioria dos relatos de casos mostra que comumente se inicia
ainda na adolescência, em ambos os sexos e que entre adultos, é
mais comum em mulheres.
Ainda
não sabemos o que causa a Dismorfobia, mas os estudos mostram uma
correlação significativa com abuso físico e sexual na infância,
com a valorização familiar excessiva da aparência física, com a
aparecimento modificações corporais pré-puberais e com baixa
auto-estima entre os portadores, entre outros.
O
tratamento consiste em psicoterapia, longa e trabalhosa e o uso de
medicamentos para sintomas depressivos e ansiosos associados. A
adesão ao tratamento é difícil, pois os pacientes podem não
aceitar o diagnóstico e o tratamento. Costumam ser levados ao
consultório por amigos ou familiares e justificam-se como sendo
apenas vaidosos, a despeito do grande sofrimento e angústia com sua
aparência própria.
Outro agravante é que sua opinião negativa sobre sua aparência não é compartilhada com seu meio social, o que aumenta seu desconforto e seu isolamento.
Outro agravante é que sua opinião negativa sobre sua aparência não é compartilhada com seu meio social, o que aumenta seu desconforto e seu isolamento.
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