Chove lá fora?...tons de
cinza?....ahhhhhhhh
Para
escrever esta coluna, navego por vários endereços na net, alguns já
fixos, outros aparecem nas pesquisas que faço...enfim....
Tem
dias, que não posto nenhum texto, pois o tempo não é suficiente
para escrever da forma que realmente gosto....
Mas
tem dias, em que a pesquisa não resulta em algo interessante ou
mesmo com afinidade com a nossa Check-in magazine.
É
o caso do dia de hoje, 12 de janeiro.
Então,
olhei lá para fora, e aqui em São Paulo, um dia muito cinza...até
uma “garoinha” típica desta terra....rssss.
E,
já que o sol não nos deu o prazer de sua presença, resolvi fazer
uma analogia com as opções a fazer, em dias cinza como este; além
da TV, edredon, feijoada, vinho, etc, etc,etc.....muitos optam por
leitura: a companhia de um bom livro.
E,
por se falar de livos, leitura, cinza lá fora.....resolvi buscar
informações, em três sites diferentes, para descobrir o porque de
tanto disque-disque em relação ao livro: “50 Tons de Cinza”
O
´titulo original é Fifty
shades of Grey e seu autor, quero dizer, autora e britânica é E L
James, Erika L. James.
a
trilogia Cinquenta Tons de Cinza, Editora Intrínseca, que inicia a
saga, com 480 páginas, é também composta pelos livros Cinquenta
Tons Mais Escuros e Cinquenta Tons de Liberdade
50
tons de cinza foi publicado em 2011 lá fora e depois de disputados
leilões para compra de direitos no Brasil a Editora Intrinseca
publicou a trilogia, em agosto de 2012.
Mas
atenção: este livro não é para menores de idade!
Então,
a minha aguçada curiosidade foi pesquisar alguns comentários sobre
esta trilogia tão comentada atualmente.....e segue o que encontrei.
A
sinopse mais interessante que encontrei foi escrita por Rosana
Guttierrez
(livrologos.com.br)
“Anastasia
(Ana) vai no lugar de sua colega de quarto, entrevistar o misterioso
Sr Grey, pois Kate está doente. Ana é uma boba, onde já se viu
entrevistar alguém, mesmo que tenha as perguntas prontas, sem ao
menos pesquisar no santo google? Apesar dela ser uma estudante
universitária, no último ano… ok, isso dá o tom da inocência
dela, sem contar que ela é virgem. É…
Bom,
o cara é multimilionário ( alguém lembra do Roarke, personagem da
série mortal da Nora Roberts?, então , o Sr Grey tem o dinheiro e o
poder parecidos), mas é bem sucedido por ser dedicado e é mais
perto da realidade . Christian é filho adotivo, competente no que
faz, nunca apareceu com namorada em público, misterioso,com
compulsão por controle. E ela uma inocente. O cordeiro e o leão. A
coitada da Ana faz uma entrada triunfal no escritório dele, caindo
de cara no chão. No meio da entrevista, pergunta se ele é gay. E
ainda assim rola um clima, aquele que passa uma corrente, uma
vibração no ar.
Daí
para frente, o Sr Grey, não consegue se controlar e óbvio vai atrás
de Ana. E ele é o primeiro cara que ela tem um interesse a ponto de
deixá-la desnorteada. Eles se envolvem, mas Grey tem uma escuridão
que começa a se infiltrar em Ana. Ele não suporta ser tocado, gosta
de dominar, e guarda muitos segredos. Não está acostumado a dormir
ao lado de uma mulher , nem a sexo baunilha ( resumindo é sexo
convencional), não gosta de fazer concessões a respeito de sexo,
mas Ana acaba sendo uma ótima negociadora e ele se descobre
necessitando de Ana. E fazendo ajustes em seu acordo. Sim, eles tem
um acordo, um contrato que Ana reluta em assinar, mas o negocia o
tempo todo. Ana o acha lindo, na verdade toda vez que eles estão em
público ela chega a se irritar vendo as outras mulheres perderem-se
olhando Grey, mas ela não tem noção da sua beleza, Kate diz isso
para ela, Grey diz isso também. O livro tem cenas quentíssimas
entre Grey e Ana.”
Já
no site, www.bonde.com.br,
Paula
Barbosa Ocanha
posta a seguinte opinião:
“A
obra é ruim. Fraca. Irritante. E uma cópia deslavada de Crepúsculo.
A
diferença básica é: a autora de Crepúsculo criou personalidade
para personagens fantasiosos. A escritora de "50 Tons",
mesmo querendo criar um personagem "real", fez um homem que
não existe. O livro é de ficção, mas teria que ser de ficção
científica para que Grey conseguisse fazer o tanto de sexo que faz
com Ana. Ele teria que ser um robô! E eu não tenho nada contra Ana
ser virgem aos 21 anos (como afirmaram nos comentários). Muito pelo
contrário. O problema é que os dois como casal não convencem –
pelo menos não convenceram a mim. O livro teria que ser descrito
como "conto de fadas erótico", e não "romance
erótico".
E,
em www.apaixonadasporlivros.com.br
, Bianca
Benitez
o descreve desta forma:
“Sim,você
vai suplicar para conhecer um homem assim,que deixa todos os outros
no chinelo. Trata de um romance lindo,onde mais uma vez o amor é a
redenção dos dois,como no clássico Jane Eyre,os mais conservadores
dirão que estou louca em citar o clássico de Charlotte
Brontë,mas não estou,o romance é fofo,com cenas mais picantes
sim,mas fofo e nos deixa suspirando por um Sr Grey carinhoso e
apaixonado.
Não
consigo achar o motivo do rótulo “pornô para mamães”,pois já
li livros muito mais hots que este,que não fizeram todo esse barulho
na mídia,mais uma vez a nossa sociedade altamente machista pré-julga
e condena a literatura voltada para as mulheres.
Não
achei o livro fraco,tem uma narrativa substancial,empolgante com
continuidade fluente.A autora conseguiu falar de um tópico
polêmico,que é o BDSM,de maneira bastante natural. Conhecemos
alguns dos traumas dos personagens,mas o mistério continua para os
próximos livros da trilogia,o que nos deixa muito ansiosos pela
continuação.
Minha
opinião sobre o livro? As fãs de romance precisam ler e se
apaixonar perdidamente pelo protagonista excêntrico.
Acho
que já deu para ter uma noção de porque tanto alvoroço na
mídia!!!
E
então todas as leitoras apaixonadas querem um Christian em suas
vidas e esperam pela versão cinematográfica,que gera mais uma
polêmica com a escolha do cast.
Várias
matérias nos principais jornais e revista diariamente falam de algum
aspecto do livro,músicas e campanhas publicitárias são inspiradas
no romance.”
E
a crítica mais apimentada que encontrei foi a de Carol Patrocínio,
br.mulher.yahoo.com
E
ela inicia seus comentários da seguinte forma: “Muito mais amor do
que sexo”
“Sempre
que alguém fala do livro "50 Tons de Cinza" tem gente
reclamando, dizendo que o livro é ruim, que é leve demais, que quem
gosta de literatura com essa pegada deveria ler Marquês de Sade...
Resumindo, sempre tem gente querendo colocar regra na vida — e
escolhas — alheia.
Eu
li os três livros e poderia dizer que foi apenas para entender o
fenômeno e vir aqui contar para vocês, mas não foi. Como eu já
disse aqui - Sadomasoquismo
em "50 Tons de Cinza" -
o livro me ganhou com sua leitura fácil e conto de fadas.
Sim,
conto de fadas. A história nada mais é do que uma garota insegura
que conhece um cara incrível que se apaixona por ela. Com essa
paixão ela consegue se entender, conhecer e aceitar melhor, o que a
torna segura e ainda mais atraente para ela mesma, pra ele e para o
mundo.
É
claro que na internet rolam milhões de gracinhas sobre o enredo,
querendo dizer que a garota se apaixona porque o cara é rico — o
que não faz o mínimo sentido, já que o livro foi baseado na
trilogia de Crepúsculo, que relata uma história de amor entre
vampiro e humana e o pano de fundo é, como sempre nas histórias de
vampiro, uma metáfora sobre virgindade.
E
aí quando você vai lendo os outros livros nota que é apenas amor.
Ela não quer a grana, a fama, o sexo violento e incrível — apesar
de aceitá-lo numa boa, como qualquer uma faria -, ela quer mesmo é
o amor, é se sentir amada, querida, indispensável.
E
não é isso o que a gente mais quer quando se apaixona? A gente quer
sentir que a outra pessoa sente o mesmo, que compartilha nossos
planos e sonhos, que estará ao nosso lado não importa o que
aconteça. E, é claro, a gente também quer sexo. O bom e velho
sexo.
Um
trecho da obra que comprova o que estou dizendo é esse, em
Anastasia, no meio da transa, pensa assim: "É tão erótico - a
necessidade que ele tem de mim". Entendeu? É muito mais sobre
amor do que sobre sexo.
E
é por ser sobre amor que ganhou tantas pessoas. É claro que o sexo
ajuda, mas ele é parte do amor, por que não deveria estar presente?
O sadomasoquismo, bondage e afins nem é tão forte, é tudo coisa
que os casais podem fazer em casa e as ideias são ótimas para
apimentar o relacionamento.”
Bem,
pessoal, eu confesso que não me interessei pela trilogia...mas
resolvi buscar informações de colegas, para quem sabe ajudá-los a
a tão dificil missão para os apaixonados por livros: ler ou não
ler!
Espero
ter contribuído para preencher este ton de cinza que insiste em
permanecer lá fora em nosso final de semana...ehehe...
Que
a luz interna permaneça em cada um, independente da presença da luz
do sol!!!!
Bjoks
no coração de todos!
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