sábado, 12 de janeiro de 2013

Mas hoje é dia de que??...."50 Tons de cinza"????



 Chove lá fora?...tons de cinza?....ahhhhhhhh

Para escrever esta coluna, navego por vários endereços na net, alguns já fixos, outros aparecem nas pesquisas que faço...enfim....
Tem dias, que não posto nenhum texto, pois o tempo não é suficiente para escrever da forma que realmente gosto....
Mas tem dias, em que a pesquisa não resulta em algo interessante ou mesmo com afinidade com a nossa Check-in magazine.
É o caso do dia de hoje, 12 de janeiro.
Então, olhei lá para fora, e aqui em São Paulo, um dia muito cinza...até uma “garoinha” típica desta terra....rssss.
E, já que o sol não nos deu o prazer de sua presença, resolvi fazer uma analogia com as opções a fazer, em dias cinza como este; além da TV, edredon, feijoada, vinho, etc, etc,etc.....muitos optam por leitura: a companhia de um bom livro.
E, por se falar de livos, leitura, cinza lá fora.....resolvi buscar informações, em três sites diferentes, para descobrir o porque de tanto disque-disque em relação ao livro: “50 Tons de Cinza”

O ´titulo original é Fifty shades of Grey e seu autor, quero dizer, autora e britânica é E L James, Erika L. James.
a trilogia Cinquenta Tons de Cinza, Editora Intrínseca, que inicia a saga, com 480 páginas, é também composta pelos livros Cinquenta Tons Mais Escuros e Cinquenta Tons de Liberdade

50 tons de cinza foi publicado em 2011 lá fora e depois de disputados leilões para compra de direitos no Brasil a Editora Intrinseca publicou a trilogia, em agosto de 2012.
Mas atenção: este livro não é para menores de idade!
Então, a minha aguçada curiosidade foi pesquisar alguns comentários sobre esta trilogia tão comentada atualmente.....e segue o que encontrei.
A sinopse mais interessante que encontrei foi escrita por Rosana Guttierrez (livrologos.com.br)
“Anastasia (Ana) vai no lugar de sua colega de quarto, entrevistar o misterioso Sr Grey, pois Kate está doente. Ana é uma boba, onde já se viu entrevistar alguém, mesmo que tenha as perguntas prontas, sem ao menos pesquisar no santo google? Apesar dela ser uma estudante universitária, no último ano… ok, isso dá o tom da inocência dela, sem contar que ela é virgem. É…
Bom, o cara é multimilionário ( alguém lembra do Roarke, personagem da série mortal da Nora Roberts?, então , o Sr Grey tem o dinheiro e o poder parecidos), mas é bem sucedido por ser dedicado e é mais perto da realidade . Christian é filho adotivo, competente no que faz, nunca apareceu com namorada em público, misterioso,com compulsão por controle. E ela uma inocente. O cordeiro e o leão. A coitada da Ana faz uma entrada triunfal no escritório dele, caindo de cara no chão. No meio da entrevista, pergunta se ele é gay. E ainda assim rola um clima, aquele que passa uma corrente, uma vibração no ar.
Daí para frente, o Sr Grey, não consegue se controlar e óbvio vai atrás de Ana. E ele é o primeiro cara que ela tem um interesse a ponto de deixá-la desnorteada. Eles se envolvem, mas Grey tem uma escuridão que começa a se infiltrar em Ana. Ele não suporta ser tocado, gosta de dominar, e guarda muitos segredos. Não está acostumado a dormir ao lado de uma mulher , nem a sexo baunilha (  resumindo é sexo convencional), não gosta de fazer concessões a respeito de sexo, mas Ana acaba sendo uma ótima negociadora e ele se descobre necessitando de Ana. E fazendo ajustes em seu acordo. Sim, eles tem um acordo, um contrato que Ana reluta em assinar, mas o negocia o tempo todo. Ana o acha lindo, na verdade toda vez que eles estão em público ela chega a se irritar vendo as outras mulheres perderem-se olhando Grey, mas ela não tem noção da sua beleza, Kate diz isso para ela, Grey diz isso também. O livro tem cenas quentíssimas entre Grey e Ana.”
Já no site, www.bonde.com.br, Paula Barbosa Ocanha posta a seguinte opinião:

“A obra é ruim. Fraca. Irritante. E uma cópia deslavada de Crepúsculo.
A diferença básica é: a autora de Crepúsculo criou personalidade para personagens fantasiosos. A escritora de "50 Tons", mesmo querendo criar um personagem "real", fez um homem que não existe. O livro é de ficção, mas teria que ser de ficção científica para que Grey conseguisse fazer o tanto de sexo que faz com Ana. Ele teria que ser um robô! E eu não tenho nada contra Ana ser virgem aos 21 anos (como afirmaram nos comentários). Muito pelo contrário. O problema é que os dois como casal não convencem – pelo menos não convenceram a mim. O livro teria que ser descrito como "conto de fadas erótico", e não "romance erótico".

E, em www.apaixonadasporlivros.com.br , Bianca Benitez o descreve desta forma:

“Sim,você vai suplicar para conhecer um homem assim,que deixa todos os outros no chinelo. Trata de um romance lindo,onde mais uma vez o amor é a redenção dos dois,como no clássico Jane Eyre,os mais conservadores dirão que estou louca em citar o clássico de Charlotte Brontë,mas não estou,o romance é fofo,com cenas mais picantes sim,mas fofo e nos deixa suspirando por um Sr Grey carinhoso e apaixonado.
Não consigo achar o motivo do rótulo “pornô para mamães”,pois já li livros muito mais hots que este,que não fizeram todo esse barulho na mídia,mais uma vez a nossa sociedade altamente machista pré-julga e condena a literatura voltada para as mulheres.
Não achei o livro fraco,tem uma narrativa substancial,empolgante com continuidade fluente.A autora conseguiu falar de um tópico polêmico,que é o BDSM,de maneira bastante natural. Conhecemos alguns dos traumas dos personagens,mas o mistério continua para os próximos livros da trilogia,o que nos deixa muito ansiosos pela continuação.
Minha opinião sobre o livro? As fãs de romance precisam ler e se apaixonar perdidamente pelo protagonista excêntrico.
Acho que já deu para ter uma noção de porque tanto alvoroço na mídia!!!
E então todas as leitoras apaixonadas querem um Christian em suas vidas e esperam  pela versão cinematográfica,que gera mais uma polêmica com a escolha do cast.
Várias matérias nos principais jornais e revista diariamente falam de algum aspecto do livro,músicas e campanhas publicitárias são inspiradas no romance.”


E a crítica mais apimentada que encontrei foi a de Carol Patrocínio, br.mulher.yahoo.com
E ela inicia seus comentários da seguinte forma: “Muito mais amor do que sexo”

“Sempre que alguém fala do livro "50 Tons de Cinza" tem gente reclamando, dizendo que o livro é ruim, que é leve demais, que quem gosta de literatura com essa pegada deveria ler Marquês de Sade... Resumindo, sempre tem gente querendo colocar regra na vida — e escolhas — alheia.
Eu li os três livros e poderia dizer que foi apenas para entender o fenômeno e vir aqui contar para vocês, mas não foi. Como eu já disse aqui - Sadomasoquismo em "50 Tons de Cinza" - o livro me ganhou com sua leitura fácil e conto de fadas.
Sim, conto de fadas. A história nada mais é do que uma garota insegura que conhece um cara incrível que se apaixona por ela. Com essa paixão ela consegue se entender, conhecer e aceitar melhor, o que a torna segura e ainda mais atraente para ela mesma, pra ele e para o mundo.
É claro que na internet rolam milhões de gracinhas sobre o enredo, querendo dizer que a garota se apaixona porque o cara é rico — o que não faz o mínimo sentido, já que o livro foi baseado na trilogia de Crepúsculo, que relata uma história de amor entre vampiro e humana e o pano de fundo é, como sempre nas histórias de vampiro, uma metáfora sobre virgindade.
E aí quando você vai lendo os outros livros nota que é apenas amor. Ela não quer a grana, a fama, o sexo violento e incrível — apesar de aceitá-lo numa boa, como qualquer uma faria -, ela quer mesmo é o amor, é se sentir amada, querida, indispensável.
E não é isso o que a gente mais quer quando se apaixona? A gente quer sentir que a outra pessoa sente o mesmo, que compartilha nossos planos e sonhos, que estará ao nosso lado não importa o que aconteça. E, é claro, a gente também quer sexo. O bom e velho sexo.
Um trecho da obra que comprova o que estou dizendo é esse, em Anastasia, no meio da transa, pensa assim: "É tão erótico - a necessidade que ele tem de mim". Entendeu? É muito mais sobre amor do que sobre sexo.
E é por ser sobre amor que ganhou tantas pessoas. É claro que o sexo ajuda, mas ele é parte do amor, por que não deveria estar presente? O sadomasoquismo, bondage e afins nem é tão forte, é tudo coisa que os casais podem fazer em casa e as ideias são ótimas para apimentar o relacionamento.”

Bem, pessoal, eu confesso que não me interessei pela trilogia...mas resolvi buscar informações de colegas, para quem sabe ajudá-los a a tão dificil missão para os apaixonados por livros: ler ou não ler!
Espero ter contribuído para preencher este ton de cinza que insiste em permanecer lá fora em nosso final de semana...ehehe...
Que a luz interna permaneça em cada um, independente da presença da luz do sol!!!!
Bjoks no coração de todos!

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