Salve Salve Ano Novo!!!!
Para os povos que seguem o calendário gregoriano, dia da Confraternização e da Paz Mundial.
Reveillon, celebração do encerramento do ano atual, e boas vindas ao ano novo, vem da palavra francesa “Reveiller” que significa “despertar”.
A comemoração ocidental teve origem a partir de um decreto do governador romano Júlio César; ele fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano Novo em 46 A.C. E os romanos dedicavam este dia a Jano, o Deus dos portões, de onde deriva o termo janeiro.
Jano era bifronte, ou seja, tinha duas faces: uma voltada para a frente, visualizando o futuro e a outra para trás, visualizando o passado.
Mas, espere um pouquinho...que tal sabermos primeiro, o que mais se comemora hoje?
Em primeiro lugar, o renomado médico oncologista paulista, cientista e escritor, Dráuzio Varella(1943), por mais um ano de vida.
Conhecido por popularizar a medicina no Brasil, através de programas de rádio e TV e também ter sido um dos fundadores da Rede Objetivo e Universidade Paulista (UNIP).
E nos registros de acontecimentos diversos: para os kardecistas, Leon Denis, filósofo do espiritismo, nasce neste dia, em 1946 e, em 1848, a fundação da Revista Espírita por Allan Kardec.
A Baía de Guanabara foi descoberta, neste mesmo dia, em 1502 e, em 1966, surgiram as primeiras comunidades Hippies na Califórnia.
Mas, como havia dito acima, muitos povos são regidos pelo calendário Gregoriano....
Você já deve ter se perguntado sobre a origem do calendário que utilizamos no mundo ocidental. Dessa forma, qual seria realmente sua origem? Como ele era calculado?
Abaixo segue uma pequena história do calendário gregoriano, que é utilizado hoje em dia na maior parte do mundo.
O calendário gregoriano surgiu em virtude de uma modificação no calendário juliano, realizada em 1582, para ajustar o ano civil, o do calendário, ao ano solar, decorrente do movimento de elipse realizado pela Terra em torno do Sol.
Antes de Júlio César (100 a.C. – 44 a.C.), o calendário que vigorava em Roma era dividido em 355 dias e 12 meses, o que causava um grande desajustamento ao longo do tempo, pois as estações do ano passavam a ocorrer em datas diferentes. Quando se tornou ditador da República romana, Júlio César resolveu reformar o calendário para adequá-lo novamente ao tempo natural.
Para isso, foi necessário criar, em 46 a.C., um ano com 15 meses e 455 dias para compensar a defasagem, este ano ficou conhecido como o “ano da confusão”. A reforma de Júlio César instituiu o ano depois de 45 a.C. com 365 dias e seis horas, divididos em 12 meses, o que conseguiu resolver o problema durante um tempo. As seis horas que sobravam de cada ano seriam compensadas a cada quatro anos com a inclusão de mais um dia em fevereiro, os dias bissextos.
No entanto, ainda persistiu a defasagem entre o ano do calendário e o ano natural, sendo que durante a Idade Média foram várias as tentativas de resolvê-la. O Concílio de Trento, realizado em 1545, decidiu pelas alterações no calendário da Igreja, cabendo a Gregório XIII instituir o novo calendário, que passaria a se chamar calendário gregoriano em sua homenagem. Para adequar a data da Páscoa com o equinócio de primavera no Hemisfério Norte, o papa Gregório XIII ordenou que o dia seguinte a 4 de outubro de 1582 passasse a ser o dia 15 de outubro. Um salto de 11 dias!
Para diminuir a defasagem, os dias bissextos não ocorreriam nos anos centenários (terminados em 00), a não ser que fossem divisíveis de forma exata por 400.
A maior parte do mundo católico aceitou a mudança, mas foram vários os países que rejeitaram a alteração, fazendo com que mais de um calendário existisse no mundo cristão. Os últimos países a adotarem o calendário gregoriano na Europa foram a Grécia, em 1923, e a Turquia, em 1926.
Por Tales Pinto
Graduado em História - www.escolakids.com
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