O
conceito de felicidade está pronto na cabeça de todos nós.
Pergunte a qualquer pessoa qual é a resposta que ela traz consigo
sobre o que a faz feliz e você verá que é simples assim: todos
sabemos ou aprendemos a identificar o que nos move verdadeiramente.
Sabemos o que faz nosso coração se abrir, nossa mente se expandir e
nosso espírito desabrochar!
Entretanto,
minha experiência em consultório mostra que na maioria das vezes,
existe uma enorme lacuna entre o conceito que a pessoa tem sobre a
felicidade e como ela realmente age na tentativa de ser feliz!
Seguem
então algumas dicas para que todos vocês tenham a oportunidade de
perceber se existe uma lacuna ou incoerência entre o que vocês
pensam, sentem e fazem! Para sermos felizes, é necessário que
aconteça um alinhamento entre estes três “departamentos
internos”!
É
preciso despertar a consciência de que a felicidade é um conceito a
ser construído e vivenciado. Não é possível ficar só no campo
mental; enquanto você só pensa ou só sente não há ação em pró
do que te realiza!
Cuidado
com o auto
boicote;
ele tem vários disfarces: fica mascarado de preguiça, vontade de
adiar seus planejamentos e intenções sempre
para o dia seguinte;
se transforma em dúvidas e incertezas constantes que tiram o seu
foco do que realmente precisa ser feito! Também faz com que você
confunda seus próprios pensamentos, sensações e sentimentos. Por
exemplo, é muito comum as pessoas acreditarem que estão
depressivas, quando na verdade, está tomada de preguiça e
acomodação diante do enfrentamento de suas insatisfações.
Aprenda
a discriminar
a necessidade ilusória da
necessidade real!
Somos conduzidos pela mídia a criar um milhão de necessidades que
somente alimentam o ego, aquele ”departamento” interno que se
fixa muito às aparências. Mas é a alma quem tem o anseio de ser
feliz. E ela não é apegada ao modelo de felicidade das amigas, da
família, do trabalho, da televisão, da rede social, etc! Nem
confunde sucesso com realização! A alma tem seu caminho pessoal e
ninguém tem nada com isso. Para uns, a felicidade é ter uma
família; para outros é ter mais individualidade; para outros é
importante dedicar-se à vida profissional. Enfim, não se iluda
acreditando que para ser feliz, é preciso que tenha a vida “X”,
criada e incutida em sua mente por um alguém Y.
Aprenda
a identificar
qual é a voz interna que impede a sua realização!
Desistimos e abrimos mão de muitas coisas e na maioria das vezes nem
sabemos identificar de onde tanta negação surgiu. Identifique quais
são as suas crenças relacionadas a sucesso ou fracasso, merecimento
e realização! Questione-se! Porque muitas vezes uma pessoa não
acredita que verdadeiramente merece ser feliz, ou então, crê que
sem sofrimento suas conquistas não têm valor! São muitas as
crenças errôneas que um ser humano carrega dentro de si que só
trazem mais aprisionamento emocional!
Todas
as crenças errôneas precisam ser analisadas e transformadas.
Procure
tornar consciente do quanto as crenças deturpadas impedem a fluidez
de sua caminhada e reconheça o quanto de auto boicote já foi
praticado. Lembre-se de que você é totalmente responsável por
criar as oportunidades que lhe direcionam à felicidade.
E
por fim, aprenda a sustentar
o estado de dualidade interna do ser!
Os opostos caminham lado a lado! Não há dor isolada do prazer, nem
felicidade desassociada da tristeza. O positivo e o negativo são
dois lados que compõem cada uma de nossas experiências e precisam
ser equilibrados internamente. Tudo tem dois lados e se você fica
esperando algo se tornar a oportunidade perfeita, o dia ideal, ficar
do “jeitinho que você queria”, é muito provável que esteja
arruinando a sua vida de novo! Não é possível escolher somente o
lado bom da experiência, é preciso aprender a sustentar e
administrar os dois opostos!
Os
estados constantes de angústia e insatisfação estão associados à
falta de expressão do que existe de melhor dentro de nós! Então,
mãos a obra na construção de sua felicidade!!! Ofereça o seu
melhor a si mesmo, a cada dia!
Grande
abraço e até a próxima!
Alessandra
Abreu
Psicóloga
Junguiana e Psicopedagoga
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