Olá, pessoal!!!!
Espero que o final de semana de vcs tenha sido muito especial e repleto de mt paz no coração!!!
Compartilhando o post de Roberto Shinyashiki (psiquiatra, autor de livros, palestrante e e empresário)
Dia de arriscar ..ligue para aquela pessoa que faz o seu coração bater mais forte e fale isso para ela
Ou convide a pessoa que você ama para fazer algo muito diferente
Ou aceite aquele convite mais maluco que você tem rejeitado
Ou seja mergulhe no desconhecido ...
Conjecturando nesta trajetória intitulada "VIDA"!!!
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segunda-feira, 29 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
"La Solitudine" - Renato Russo
Renato Russo não era só um compositor...
ele tinha uma outra forma de ler a vida e os sentimentos próprios e os que via através de sua ótica pessoal...
E esta música " La Solitudine" é uma mostra do quanto ele foi especial, mesmo com uma passagem tão curta e com uma vida tão sem limites....
ele tinha uma outra forma de ler a vida e os sentimentos próprios e os que via através de sua ótica pessoal...
E esta música " La Solitudine" é uma mostra do quanto ele foi especial, mesmo com uma passagem tão curta e com uma vida tão sem limites....
La Solitudine letras.mus.br
Marco se ne è andato e non ritorna più
E il treno delle 7:30 senza lui
È un cuore di metallo senza l'anima
Nel freddo del mattino grigio di città
A scuola il banco è vuoto, Marco è dentro me
È dolce il suo respiro fra i pensieri miei
Distanze enormi sembrano dividerci
Ma il cuore batte forte dentro me
Chissà se tu mi penserai
Se con i tuoi non parli mai
Se ti nascondi come me
Sfuggi gli sguardi e te ne stai
Rinchiuso in camera e non vuoi mangiare
Stringi forte a te il cuscino
Piangi e non lo sai quanto altro male ti farà
La solitudine
Marco nel mio diario ho una fotografia
Hai gli occhi di bambino un poco timido
La stringo forte al cuore e sento che ci sei
Fra i compiti d'inglese e matematica
Tuo padre e i suoi consigli che monotonia
Lui con il suo lavoro ti ha portato via
Di certo il tuo parere non l'ha chiesto mai
Ha detto "Un giorno tu mi capirai."
Chissà se tu mi penserai, se con gli amici parlerai
Per non soffrire più per me, ma non è facile lo sai
A scuola non ne posso più, e i pomeriggi senza te
Studiare è inutile tutte le idee, si affollano su te
Non è possibile dividere la vita di noi due
Ti prego aspettami, amore mio, ma illuderti non so!
La solitudine fra noi, questo silenzio dentro me
E l'inquietudine di vivere la vita senza te
Ti prego aspettami perché
Non posso stare senza te
Non è possibile dividere la storia di noi due
La solitudine fra noi, questo silenzio dentro me
E l'inquietudine di vivere la vita senza te
Ti prego aspettami perché
Non posso stare senza te
Non è possibile dividere la storia di noi due
La solitudine...
A Solidão (tradução) letras.mus.br
Marco foi embora e não volta mais
E o trem das 7:30 sem ele
É um coração de metal sem alma
Na fria manhã cinza da cidade
A escola o banco está vazio, Marco está dentro de mim
É doce sua respiração entre o meus pensamentos
Distância enormes parecem dividir-nos
Mas o coração bate forte dentro de mim
Quem sabe se você pensará em mim
Se nunca fala com sua família
Se se esconde como eu
Foge dos olhares e fica lá
Fechado no quarto e não quer comer
Se aperta forte ao travesseiro
Chora e não sabe quanto outro mal te fará
A solidão
No meu diário tenho uma fotografia de Marco
Tem os olhos de uma criança um pouco tímida
A aperto forte ao coração e sinto que você está
Entre os exercícios de inglês e matemática
Teu pai e seus conselhos, que monotonia
Ele com o seu trabalho te levou embora
De certo o seu sentimento nunca perguntou
Disse "Um dia você me entenderá"
Quem sabe se você pensará em mim, se com os amigos conversará
Para não sofrer mais por mim, mas não é fácil, você sabe
A escola não aguento mais, e as tardes sem você
Estudar é inútil, todas as idéias se afunilam sobre você
Não é possível dividir a vida de nós dois
Te imploro, me espere meu amor, mas iludir você, não sei!
A solidão entre nós, este silêncio dentro de mim
É a inquietude de viver a vida sem você
Te imploro, me espere, porque
Não posso ficar sem você
Não é possível dividir a história de nós dois
A solidão entre nós, este silêncio dentro de mim
É a inquietude de viver a vida sem você
Te imploro, me espere, porque
Não posso ficar sem você
Não é possível dividir a história de nós dois
A solidão
"Somos tão jovens", estréia em 3 de maio
Antonio Carlos da Fontoura, autor do filme "Somos tão Jovens" retrata a juventude de Renato Russo, cantor e compositor, falecido em 1996, aos 36 anos.A estréia está prevista para 03 de maio. Na noite de ontem aconteceu a pré-estréia em nove cidades brasileiras e, os convidados, ao final do filme, ficaram indecisos entre até onde vai a verdade e onde realmente inicia a ficção...“Quando descobri a história de um moleque que, preso numa cadeira de rodas (Renato sofria de epifisiólise, uma doença óssea e durante a adolescência ficou dois anos numa cama), queria se tornar um ídolo do rock, descobri minha timeline (linha do tempo)” - palavras do diretor.
O filme relata seis anos da vida de Renato Russo e seus amigos e termina quando a banda deixa a Capital Federal, Brasília, para o primeiro show no Rio de Janeiro - turnê "As Quatro Estações".
Thiago Mendonça, está surpreendente em sua interpretação como Renato Russo.Para encorporar o personagem, aprendeu a tocar baixo, guitarra e canto, com aulas com o professor Carlos Trilha, produtor de discos do Legião Urbana e diretor musical do filme. Thiago Mendonçacomenta: “O Renato tinha um pé no caricato que era natural dele. A intenção era humanizá-lo e não retratá-lo de forma mítica”,
Um olhar poético sobre a amizade - (por Fernando Freitas)
"Busco um amigo....
Que me diga sempre a verdade,
Que não camufle os meus defeitos,
Que não despreze as minhas lágrimas!
Cuja presença traga alegria,
Cujo silêncio transmita a paz
Cuja escuta inspire confiança,
Cuja lembrança infunda coragem.
Ao qual eu possa dizer: desculpa!
Uma, duas, três vezes...
Que não seja nem mestre, nem discípulo,
mas um companheiro,
com o qual eu possa caminhar rumo ao infinito em qualquer momento.
Um amigo...
Que conserve a sua intimidade sem esconder o seu pranto.
Um amigo....
Que ao amanhecer não me diga bom dia,
mas me abra o seu coração com um amável sorriso!
Um amigo....
Que creia na amizade e a viva como uma audaz conquista de liberdade...
Cuja amizade seja óleo doce, suave e perfumado,
extraído do fruto amargo de uma árvore espinhosa.
Que não se preocupe em dar ou receber, mas que seja capaz de compartilhar.
Simples, sincero, natural...
capaz de chorar, mas sobretudo de sorrir....
Um amigo....
Que seja um reflexo da bondade de Deus.."
Fernando de Freitas.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
E por falar em talento....Apresentando Héster e Helena
www.hesterehelena.com.br
Uma das coisas que mais prezo no meu caminhar profissional é reforçar, à cada dia, que todos nós temos nossos talentos individuais.
Mas infelizmente, muitas pessoas não tem a oportunidade de conciliar os talentos individuais, quando a idade adulta chega.
Muitos por não acreditarem no próprio talento, outros por não terem o apoio da familia e tantos outros motivos que os anos nos afastam do que realmente gostaríamos de fazer, por toda uma vida.
E, talento é mais ou menos assim: ou investimos mesmo ou ele fica ali quietinho, esquecido...e só nos conectamos com ele, quando nos deparamos com alguém que resolveu dar vazão ao que, um dia achamos, impossível de acontecer em nossas vidas
E, sou muito grata ao Alto, pela possibilidade de receber em meus dias, talentos tão aflorados, os quais me sinto presenteada pela vida.
Poderia citar vários, neste momento; mas escolhi um, ou seja, dois... que acabaram de chegar ao meu dia a dia profissional: Héster e Helena.
Duas mocinhas lindas e muito talentosas, ainda adolescentes, que já atuam como cantoras "teen" no estilo country sertanejo.
Elas são do Paraná, mas podem apostar: já já estarão com trabalho reconhecido Brasil afora.
Assessoria de Imprensa - São Paulo
Élide Souza - cel.: 55(11) 98834-9800
contato@hesterehelena.com.br
Uma das coisas que mais prezo no meu caminhar profissional é reforçar, à cada dia, que todos nós temos nossos talentos individuais.
Mas infelizmente, muitas pessoas não tem a oportunidade de conciliar os talentos individuais, quando a idade adulta chega.
Muitos por não acreditarem no próprio talento, outros por não terem o apoio da familia e tantos outros motivos que os anos nos afastam do que realmente gostaríamos de fazer, por toda uma vida.
E, talento é mais ou menos assim: ou investimos mesmo ou ele fica ali quietinho, esquecido...e só nos conectamos com ele, quando nos deparamos com alguém que resolveu dar vazão ao que, um dia achamos, impossível de acontecer em nossas vidas
Poderia citar vários, neste momento; mas escolhi um, ou seja, dois... que acabaram de chegar ao meu dia a dia profissional: Héster e Helena.
Duas mocinhas lindas e muito talentosas, ainda adolescentes, que já atuam como cantoras "teen" no estilo country sertanejo.
Elas são do Paraná, mas podem apostar: já já estarão com trabalho reconhecido Brasil afora.
Assessoria de Imprensa - São Paulo
Élide Souza - cel.: 55(11) 98834-9800
contato@hesterehelena.com.br
TEL. (44) 9974-7537 (Tim) Dirceu
shows@hesterehelena.com.br
TEL.: (47) 8478-3494 (Oi) Gilmar
terça-feira, 23 de abril de 2013
Salve Salve São Jorge!!!!
Hoje é Dia de São Jorge: Salve Jorge!!!!!
Curiosidades (wikipedia.com.br)
Um dos Santos mais venerados no Catolicismo e em diversos cultos das religiões afro-brasileiras, onde é conhecido como Ogun.
Foi imortalizado no conto em que mata o Dragão (detalhes abaixo).
Histórico:
São Jorge nasceu na Capadócia no ano de 280.
No final do século III, o cristão Jorge trocou a Capadócia, na Turquia, pela Palestina, vindo a ingressar no exército de Diocleciano. Jorge logo se destacou, sendo elevado a conde e depois a tribuno militar.
Tudo ia bem, até que as perseguições aos seguidores de Cristo reiniciaram. O rapaz não quis negar sua fé, fazendo com que Diocleciano se sentisse traído.
O imperador, então, condenou-o às mais terríveis torturas. E Jorge conseguiu vencer à todas elas. Suportando uma dor atrás da outra, o filho da Capadócia suportou as lanças dos soldados, permaneceu firme sob o peso de uma imensa pedra, obteve a cicatrização imediata das navalhadas que recebeu e resistiu ao calor de uma fornalha de cal.
À cada vitória sobre as torturas, Jorge ia convertendo mais e mais soldados.
O imperador, contrariado, chamou um mago para acabar com a força de Jorge.
O santo tomou duas poções e, mesmo assim, manteve-se firme e vivo.
O feiticeiro juntou-se à lista dos convertidos, assim como a própria esposa do imperador.
Estas duas últimas "traições" levaram Diocleciano a mandar degolar o ex-soldado em 23 de abril de 303.
Conta-se ainda que o bravo militar matou um dragão para salvar a filha do rei de Selena e todos os habitantes desta cidade Líbia.
Lenda ou realidade, o fato é que São Jorge nos lembra que todos nós temos algum desafio a vencer nesta vida, seja o nosso orgulho, o nosso egoísmo ou mesmo problemas que nos afetam no dia-a-dia. Como ele, devemos permanecer fortes e corajosos, independentes dos desafios que a vida nos traga.
Assim, como Jorge, havemos de vencer.
" Ó Deus todo-poderoso, vós nos protegeis pelos méritos e bênçãos de São Jorge. Fazei que este grande mártir, com sua couraça, sua espada e seu escudo, que representam a fé, a esperança e a caridade, esclareça a nossa inteligência, ilumine os nossos caminhos e fortaleça o nosso ânimo nas lutas da vida. Que ele nos alcance de vós a firmeza diante da vossa vontade contra as ciladas do mal.
E assim, vencendo como São Jorge venceu, possamos triunfar convosco no céu, e participar das eternas alegrias. Amém ".
(Fonte: www.comamor.com.br)
Curiosidades (wikipedia.com.br)
Um dos Santos mais venerados no Catolicismo e em diversos cultos das religiões afro-brasileiras, onde é conhecido como Ogun.
Foi imortalizado no conto em que mata o Dragão (detalhes abaixo).
Em diversas partes do mundo é tido como o santo padroeiro como Inglaterra, Portugal, entre outros.
É o padroeiro dos escoteiros e da Cavalaria do Exército Brasileiro.
Igreja de São Jorge - Quintino - Rio de Janeiro www.flickr.com)
A Igreja histórica chamada Igreja de São Jorge no centro do Rio é na verdade a Igreja de São Gonçalo Garcia e capela de São Jorge. Neste dia, devotos vestem roupas vermelhas e levam flores para o santo. (g1.com)
E neste momento, um dos maiores sucesso da Rede Globo de Televisão no Brasil e em outros países, com transmissão simultânea, é a novela Salve Jorge.
"A idéia surgiu no momento em que assisti a retomada do complexo do Alemão. Emocionante ver o resgate daqueles brasileiros que durante 30 40 anos estavam vivendo sob o domínio de criminosos. Imaginei uma história que pudesse surgir da convivência daqueles moradores com a cavalaria do exército que ocupou a região, dando início ao processo de pacificação.
O título surgiu da constatação do quanto essas pessoas foram guerreiras para conseguir sobreviver sob o domínio do tráfico e do quanto ainda terão de ser, para escrever essa página nova de sua história. Quando se fala em guerreiro se pensa no mito de São Jorge, que simboliza, não só no Brasil, mas em todo o mundo, a força guerreira que trazemos em nós, e que muitas vezes só conhecemos quando o dragão se apresenta: diante dos obstáculos a vencer! "São Jorge nasceu na Capadócia no ano de 280.
No final do século III, o cristão Jorge trocou a Capadócia, na Turquia, pela Palestina, vindo a ingressar no exército de Diocleciano. Jorge logo se destacou, sendo elevado a conde e depois a tribuno militar.
Tudo ia bem, até que as perseguições aos seguidores de Cristo reiniciaram. O rapaz não quis negar sua fé, fazendo com que Diocleciano se sentisse traído.
O imperador, então, condenou-o às mais terríveis torturas. E Jorge conseguiu vencer à todas elas. Suportando uma dor atrás da outra, o filho da Capadócia suportou as lanças dos soldados, permaneceu firme sob o peso de uma imensa pedra, obteve a cicatrização imediata das navalhadas que recebeu e resistiu ao calor de uma fornalha de cal.
À cada vitória sobre as torturas, Jorge ia convertendo mais e mais soldados.
O imperador, contrariado, chamou um mago para acabar com a força de Jorge.
O santo tomou duas poções e, mesmo assim, manteve-se firme e vivo.
O feiticeiro juntou-se à lista dos convertidos, assim como a própria esposa do imperador.
Estas duas últimas "traições" levaram Diocleciano a mandar degolar o ex-soldado em 23 de abril de 303.
Conta-se ainda que o bravo militar matou um dragão para salvar a filha do rei de Selena e todos os habitantes desta cidade Líbia.
Lenda ou realidade, o fato é que São Jorge nos lembra que todos nós temos algum desafio a vencer nesta vida, seja o nosso orgulho, o nosso egoísmo ou mesmo problemas que nos afetam no dia-a-dia. Como ele, devemos permanecer fortes e corajosos, independentes dos desafios que a vida nos traga.
Assim, como Jorge, havemos de vencer.
0RAÇÃO ( para termos fé) -
E assim, vencendo como São Jorge venceu, possamos triunfar convosco no céu, e participar das eternas alegrias. Amém ".
(Fonte: www.comamor.com.br)
segunda-feira, 22 de abril de 2013
No dia da Terra, uma reverência às árvores veteranas de guerra!
Mais um exemplo de cidadania e amor ao planeta, através da preservação,
encontrado em minhas muitas navegações pela internet...
Site apresenta mapa com a localização de árvores que sobreviveram ao processo de expansão da cidade de São Paulo (Fonte:catracalivre.com.br)
Figueira-das-lágrimas http://arvoresdesaopaulo.wordpress.com
Pode-se dizer que ela é a árvore mais antiga vivente e documentada na cidade de São Paulo. Para se ter uma idéia, Dom Pedro I passou sob sua copa na proclamação da Independência em 1822. Em 1861, o viajante português Emilio Zaluhar já relatava seu grande tamanho e importância para os paulistanos.
Atualmente, na cidade de São Paulo, apenas 16% da flora é composta por exemplares nativos, ou seja, a maioria das espécies é estrangeira (exótica).
Isso se deve ao processo de urbanização aplicado há tempos na capital e que se mostra, em muitos aspectos, nocivo à natureza.
Como se estivessem numa guerra, as árvores foram atacadas e destruídas em seu próprio habitat.
Porém, as sobreviventes encontraram um espaço criado
para valorizar e preservar a herança ambiental de São Paulo: o site Veteranas de Guerra.
A Fundação SOS Mata Atlântica condecora árvores de São Paulo pela resistência ao urbanismo descontrolado, mobilizando a população para mapear as árvores da cidade, contar suas histórias e denunciar maus tratos.
S.O.S. Mata Atlantica: http://bit.ly/UlV8UB
O site “Veteranas de Guerra”
também reúne dicas
de como cuidar dos troncos e galhos das árvores.
domingo, 21 de abril de 2013
Trafico de pessoas: Não feche os olhos para isso!!!!
Se tem um assunto em pauta no Brasil e em muitos outros países, cuja transmissão acontece de forma simultânea, são os capítulos e a trama da novela Salve Jorge.
E não podemos ignorar o quanto esta novela está contribuindo para um assunto, até então, tão pouco comentado.
A escritora, Gloria Perez, que sempre traz para a telinha, assuntos polêmicos e muitas vezes, com eminência de ser denunciados de forma mais abrangente, tem conquistado não só altos índices de audiência como o envolvimento da população brasileira, para um assunto nunca antes abordado desta forma: o tráfico humano.
E a maioria do elenco, tem se engajado de forma contundente para esta causa, participando em programas de auditório, mostrando ainda mais outros detalhes do que envolveram as pesquisas para tal ficção.
E isso se torna muito necessário nos dias de hoje, haja visto a quantidade de adolescentes que se sentem atraídas pela carreira de modelo e manequim e, muitas vezes, se iludem com propostas fictícias, vindas de pessoas inescrupulosas, onde o intuito final , muitas vezes, é a prostituição da pior forma possível: através da escravidão na prestação de serviços sórdidos e nada humanos.
Este assunto é muito sério e, no Blog do Ministério da Justiça do Brasil, blog.justica.gov.br , há informações sobre o primeiro relatório do Tráfico de Pessoas em nosso país.
E os números são alarmantes:
O estudo aponta ainda que a maior incidência do tráfico internacional de brasileiros ou brasileiras é para fins de exploração sexual. De 475 vítimas identificadas pelo Ministério das Relações Exteriores, entre os anos de 2005 e 2011 em seus consulados e embaixadas, 337 sofreram exploração sexual e 135 foram submetidas a trabalho escravo.
Os países onde mais brasileiros e brasileiras vítimas de tráfico de pessoas foram encontradas são: Suriname, Suiça, Espanha e Holanda. O país onde foi registrada uma incidência maior de brasileiras e brasileiros vítimas de tráfico de pessoas foi o Suriname (que funciona como rota para a Holanda), com 133 vítimas, seguido da Suíça com 127, da Espanha com 104 e da Holanda com 71.
De acordo com o Ministério da Saúde, as vítimas que procuram os serviços de saúde são na maioria mulheres na faixa etária entre 10 e 29 anos. Há uma maior incidência de vítimas (cerca de 25%) na faixa etária de 10 a 19 anos, de baixa escolaridade e solteiras.
“Os números desse diagnóstico não revelam tendências sobre o tráfico de pessoas no Brasil. Ou seja, ainda que haja mais ou menos registros de um ano para outro, esses números mostram somente aquilo que desaguou nos órgãos de repressão ou de atendimento às vitimas. Ainda temos um cenário de muitos dados ocultos”, explica a diretora do Departamento de Justiça da SNJ/MJ, Fernanda dos Anjos.
Outro dado inédito revelado é o número de ligações de vítimas de tráfico de pessoas recebidas pelo ligue 180 da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres. Em 2011 foram 35 ligações. O disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos também recebeu 35 ligações no mesmo ano, e as unidades da rede de saúde (segundo dados do Ministério da Saúde) atenderam 80 vítimas de tráfico de pessoas.
“Esses dados revelam que geralmente a polícia é o órgão mais procurado nos casos em que a vítima tenha sofrido ameaça contra seus familiares ou agressão, e que possivelmente nos outros casos, procure a rede de assistência. Além disso, os números estão subnotificados, pois os casos de tráfico que envolvem exploração sexual podem estar sendo registrados como outros crimes sexuais, tais como o estupro, por erro de interpretação ou desconhecimento do oficial que registra o fato”, explica a consultora Alline Birol.
E, na vida real, essa conscientização acontece com muito empenho, mundo afora.
Susana Trimarco é uma das maiores ativistas contra o tráfico humano e, a luta desta argentina começou há uma década, quando sua filha de 23 anos sumiu a meio quarteirão de casa.
LIDERANÇA - Susana Trimarco em foto recente.
A busca pela filha levou-a a criar uma fundação para ajudar outras famílias
de vítimas do tráfico de pessoas na Argentina (Foto: João Pina)
Susana Trimarco tem muitas perguntas, mas todas acabam numa só: o que aconteceu com sua filha, María de los Ángeles Verón, mais conhecida na Argentina como Marita, desaparecida há uma década?
Aos 58 anos, Susana fala rápido e em tom passional sobre a filha, que tinha 23 anos quando tudo ocorreu.
Olha dentro dos olhos de sua neta, Sol Micaela, de 13 anos, e percebe a semelhança física com Marita – o cabelo escuro, os olhos oblíquos, as pálpebras pesadas, as bochechas rosadas típicas de uma adolescente.
Para ela mesma e para quem quer que a ouça, Susana pergunta: “Onde está você, mi hija, mi vida? Vou vê-la de novo algum dia?”.
A Argentina tem uma herança amarga de 14 mil desaparecidos políticos durante a ditadura, segundo dados oficiais. Desde a redemocratização, em 1983, casos de desaparecimento eram encarados como problemas pessoais da família da vítima. O tráfico de pessoas ainda não era um crime na Argentina em abril de 2002, quando Marita sumiu a meio quarteirão da casa da mãe. A prostituição era – e ainda legalizada no país. Um raciocínio amplamente aceito era que uma pessoa envolvida no mercado do sexo o fazia por opção própria. E era disso que a maioria suspeitava em relação a Marita.
TEMPOS FELIZES : Abraçada à filha,Sol Micaela, Marita posa para a foto em sua casa. Pouco depois, em abril de 2002,ela desapareceu (Foto: João Pina)–
Ao longo dos anos, essa percepção começou a mudar, muito porque Susana batalhou sem recuar um centímetro.
“Quando o assunto é tráfico de pessoas na Argentina e em toda a América Latina, há um antes e depois do caso Marita”, diz Marcelo Colombo, procurador federal e diretor da agência argentina de combate a esse crime. “As conquistas de Susana nessa área são incalculáveis.” Seus esforços lhe renderam grande reconhecimento em seu país e no exterior. Em 2007, em Washington, a ex-secretária de Estado Condoleezza Rice a presenteou com o prêmio Mulheres de Bravura. Em outubro deste ano, a presidente Cristina Kirchner recebeu Susana e Micaela em sua casa. Em abril, uma entidade argentina de advogados defendeu seu nome para o Prêmio Nobel da Paz.
Graças à persistência de Susana, a Argentina transformou o tráfico de pessoas em crime federal, em 2008. De lá para cá, mais de 3 mil vítimas foram resgatadas em operações policiais. A própria Susana já resgatou mais de 150 jovens, algumas de até 12 anos, quase sempre com um risco de morte.
“Não me importo se me matarem”, afirma. “Meu imenso amor por Marita é maior e mais forte que qualquer coisa que possam fazer contra mim.”
Ela criou a Fundação María de los Ángeles para ajudar a encontrar sequestrados por redes do tráfico.
As Nações Unidas estimam que o tráfico humano movimente mais de US$ 31 bilhões por ano.
É o segundo mais lucrativo mercado ilícito na economia global, depois do comércio de drogas.
Cerca de 2,5 milhões de pessoas são sequestradas todo ano.
Metade são crianças.
Estas informações precisam ser divulgadas....
NÃO SE CALE E NÃO DEIXE DE CONSCIENTIZAR QUEM VOCÊ AMA!
sábado, 20 de abril de 2013
É possível ter sucesso sem ir à universidade?
Com um livro recém-lançado nos EUA e um site, o empresário, de 20 anos, quer convencer os jovens de que é possível ter sucesso sem ir à universidade
(Por DANILO VENTICINQUE - http://revistaepoca.globo.com)
Em 2010, o bilionário alemão Peter Thiel, fundador do site de pagamentos Paypal, anunciou um projeto polêmico de filantropia: oferecer 20 bolsas de US$ 100 mil para jovens com menos de 20 anos dispostos a abrir mão de ir à faculdade e investir em projetos especiais. O americano Dale Stephens foi um dos escolhidos. Enquanto seus colegas usaram o dinheiro para fundar empresas inovadoras em áreas como a criação de games e energia renovável, Stephens decidiu se dedicar à causa de Thiel e convencer outros jovens a procurar alternativas às universidades tradicionais. Em seu site UnCollege (algo como “desuniversidade”) e no livro recém-lançado,Hacking your education (Invadindo sua educação), ele dá dicas para quem quer estudar por conta própria.
AUTODIDATA:
Dale Stephens no escritório em que criou seu site.
Ele afirma que os jovens devem buscar a educação por conta própria, longe das universidades
(Foto: Ghaith Abdul-Ahad/Getty Images)
Segue entrevista da Revista Época, na íntegra:
ÉPOCA – Por que ir à faculdade não é uma boa ideia?
Dale Stephens – Não há nada de errado em cursar uma faculdade, mas você precisa saber por que, exatamente, esse é o melhor caminho para você. Os jovens costumam seguir esse caminho automaticamente, como se não houvesse alternativa. Nos Estados Unidos, muitos se endividam para pagar os estudos e depois não conseguem um emprego que justifique esse investimento. Na atual situação econômica do país, esse é um problema que atinge toda a minha geração. Se você não tiver um bom motivo para ir à faculdade em vez de buscar outras formas de aprendizado, as chances de perder tempo e dinheiro com esse investimento são muito grandes.
ÉPOCA – Quais são os motivos errados para ir à faculdade?
Stephens – Um motivo errado que muitos costumam dar é a vontade de ter uma formação “ampla”. É difícil ter uma formação ampla quando você passa a maior parte do tempo numa sala de aula e tem pouco controle do que aprenderá. Há maneiras muito mais eficientes de satisfazer esse desejo. Você pode ler, viajar, fazer cursos pela internet e conversar com pessoas que o inspiram. Muita gente diz que a faculdade serve para criar contatos, mas também é possível fazer isso de outras formas. Há muitas pessoas no mundo que são especialistas naquilo que você quer aprender, e muitas delas estarão surpreendentemente dispostas a ajudar se você conseguir vencer a timidez. Se você quer aprender a fazer algo, encontre alguém que faça aquilo muito bem e se apresente. Qualquer um pode fazer isso. E o pior motivo de todos é ir à faculdade porque você não sabe o que fazer. Se você não sabe o que fazer, trate de descobrir primeiro – depois decida qual é o melhor caminho para chegar a esse objetivo. Em vez de se perguntar qual curso deve fazer na faculdade, pergunte-se primeiro se você deve fazer uma faculdade e por quê.
ÉPOCA – E os bons motivos, quais são?
Stephens – Os bons motivos são sempre específicos. Se você já ouviu falar de um determinado professor e quer aprender com ele, ou se quer trabalhar num determinado laboratório, ou se quer aprender alguma habilidade específica que só a faculdade pode ensinar, vá em frente: essa é a escolha certa. Há muitas pessoas bem-sucedidas que seguem esse caminho e se formam em universidades, mas imagino que a maioria delas sabia exatamente o que estava fazendo nas aulas e buscava aprimorar seus conhecimentos fora delas. O problema é seguir esse caminho automaticamente, como se as universidades fossem a única opção para quem quer aprender e ser bem-sucedido.
ÉPOCA – Você ganhou uma bolsa de US$ 100 mil para financiar seus projetos. A vida longe da faculdade não seria mais difícil sem ela?
Stephens – Tinha abandonado a faculdade quando ganhei a bolsa, e não teria motivos para voltar atrás. Certamente, estaria trabalhando no mesmo projeto e defendendo as mesmas ideias, mas talvez não fosse ouvido por tantas pessoas. A bolsa me deu credibilidade, e isso é muito útil. A faculdade que abandonei era desconhecida, mas a bolsa do Peter Thiel é famosa e, com ela, meu trabalho ganhou muito reconhecimento e exposição. Sem ela, teria de encontrar outras maneiras de ser ouvido e levado a sério.
ÉPOCA – Você chegou a ter medo de não conseguir um emprego e fracassar por não ter um diploma?
Stephens – Não tive medo de não conseguir um emprego, mas tive medo de me isolar. Fazer uma escolha incomum como essa é algo que pode incomodar os outros e afastá-los. Mas logo decidi que deveria enfrentar esse risco e tomar o controle de minha vida. Não foi uma decisão particularmente difícil: deixei de ir à escola aos 12 anos, para estudar em casa, e não cheguei a cursar o ensino médio. Minha luta contra a educação formal é antiga. Entrar numa faculdade foi um jeito de dar uma última chance ao ensino tradicional, mas logo percebi que queria fazer as coisas à minha maneira. Foi aí que surgiu a ideia de fundar a UnCollege e ajudar outras pessoas que quisessem seguir esse caminho. Tive a sorte de contar com uma comunidade de amigos e colegas que acreditam que o trabalho duro vale mais do que qualquer diploma, e eles me ajudaram a perseguir meus sonhos.
ÉPOCA – Em seu livro, você afirma que os jovens deveriam encarar sua educação como hackers. O que isso significa?
Stephens – Ser um hacker na educação é criar suas próprias regras, seguir suas próprias expectativas e avaliar seu próprio progresso. Você pode ser um hacker de computadores, mas também é possível adotar a mesma postura nas artes, na escrita, na educação. Significa assumir o controle e fazer o que realmente funciona para você, em vez de seguir regras que valem para todos. Em meu livro, descrevo diferentes estratégias que você pode usar para assumir o controle de sua educação. É possível fazer isso dentro de uma faculdade, tentando aproveitar seu tempo ao máximo, construir relacionamentos e criar desafios para si mesmo. Mas você também pode fazer isso fora da faculdade, usando recursos que estão disponíveis para todos, seja na internet ou fora dela.
"As universidades não desaparecerão tão cedo, mas serão mais importantes como centros de pesquisa do que como centros de ensino"
ÉPOCA – Como provar sua competência sem um diploma?
Stephens – Realizar algo é muito mais convincente do que mostrar um pedaço de papel. Há várias maneiras de demonstrar que você está apto a fazer um trabalho. É claro que há algumas áreas, como a medicina, em que a universidade é fundamental para que o estudante tenha uma experiência controlada. Mas, se você quer trabalhar criando sites, você pode criar sites por conta própria em vez de passar quatro anos estudando design ou ciência da computação. Se você quer organizar eventos, pode começar a mobilizar pessoas agora, sem pisar numa faculdade de relações públicas. Se você quer ser um músico ou um escritor, há várias maneiras de aprender a compor, tocar e escrever sem ir à universidade. Um curso é só mais uma linha em seu currículo. Na maioria das áreas, um trabalho bem-feito impressiona muito mais.
ÉPOCA – Suas críticas às universidades se limitam às aulas, mas elas também são importantes centros de pesquisa científica. Seria possível substituí-las nessa função?
Stephens – Há boas iniciativas de pesquisa científica fora das universidades. Algumas delas se aproveitam de ambientes de colaboração na internet. Um exemplo é o biocurious.org, um site para biólogos amadores. São projetos que estão em fases iniciais, é claro. Mas as universidades não desaparecerão tão cedo, e sua importância como centro de pesquisa, no futuro, será muito maior que sua importância como um centro de ensino. E esses dois aspectos são independentes: é possível conseguir muito dinheiro para financiamento de pesquisas sem que os alunos paguem para estudar.
ÉPOCA – No Brasil, ao contrário dos Estados Unidos, algumas das principais universidades do país são gratuitas. Se cursar uma faculdade fosse mais barato, a escolha valeria mais a pena?
Stephens – O valor dado à educação superior varia muito de instituição para instituição, de país para país e até de pessoa para pessoa. É difícil tomar essa decisão com base apenas em aspectos financeiros. A pergunta mais importante a ser feita é se a universidade é capaz de dar aos alunos liberdade para que eles explorem suas paixões. Se as universidades fossem mais flexíveis, ajudassem os alunos a criar redes de relacionamento e a encontrar mentores com experiência no mercado, jamais teria abandonado minha faculdade. As universidades precisam ser repensadas.
ÉPOCA – O que você sugere que os adolescentes façam ao sair do colégio, em vez de seguir o caminho mais usual?
Stephens – Tenho organizado encontros de uma semana entre jovens de várias partes do mundo que escolheram não ir à faculdade. É muito bom vê-los trocar experiências sobre seus processos de aprendizado e criar projetos em conjunto. Isso os ajuda a descobrir não só que é possível ter sucesso sem um diploma, mas também que é possível aprender sem ir à universidade. Não faz sentido continuarmos a agir como se um diploma fosse essencial para ser alguém na vida. Meu próximo projeto é escolher dez candidatos para um programa de aprendizado de um ano, que incluirá viagens, conversas com mentores e estágios em pequenas e grandes empresas. Minha meta é que, ao final desse ano, os estudantes criem suas próprias empresas ou consigam boas propostas de emprego sem precisar de um diploma.
ÉPOCA – Não é arriscado abrir mão da universidade quando uma boa parte do mercado ainda exige o diploma?
Stephens – É um risco, mas não é algo que arruinará a vida de ninguém. Se tudo der errado e o jovem decidir que era melhor fazer uma faculdade, a faculdade ainda estará lá. As salas de aula não terão desaparecido (risos). A decisão de não ir à faculdade agora não o impede de mudar de ideia daqui a um ano. Para mim, essa é mais uma razão para tentar alternativas à universidade. O mesmo vale para quem já se formou na universidade: ter um diploma não o impede de tomar as rédeas de sua educação agora, estudar por conta própria e buscar mentores que possam ajudá-lo.
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