terça-feira, 16 de julho de 2013

Quando só é necessário o aquietamento da mente e a percepção da alma...


Nossas vidas são repletas de altos e baixos; situações que nem sempre estamos prontos para entender ou mesmo vivenciá-las.

Elas chegam sorrateiras, de mansinho, e nos faz conectar, em muitas vezes, com uma força interna que nem sempre, acreditávamos ter...mas nem sempre da forma correta!!!
E com esta massificação da cultura do "TER", nos sentimos acuados na partilha do problema, da dificuldade pela qual passamos; nos fazemos muito fortes e muitas vezes, nos mostramos superiores à situações que, internamente, não estamos mais suportando vivenciar sozinhos.
Mas a soberba nos emudece e, aproveitar a experiência alheia, de amigos ou mesmo parentes próximos, nos faz sentir inferiores, derrotados, dentre tantos outros sentimentos humanos desnecessários mas, infelizmente, tão presentes em nosso dia a dia.
Se olharmos para o " jeitinho brasileiro de ser", o imediatismo nos fará buscar quaisquer soluções, para que tal problema seja resolvido da forma mais rápida possível. E seria esta a melhor solução?

Os recursos utilizados nem sempre são 
os mais adequados para resolver tal situação de forma definitiva; 
no futuro, o que constatamos é que 
o problema ainda existe, tanto é que retorna.
Uma das sabedorias mais antigas e milenares 
que muito me chama a atenção, 
é a chinesa, pois sempre tem um resposta 
para as mais diversas indagações humanas.

Só é necessário o aquietamento da mente 
e a percepção da alma



Então....quando me sinto dividida entre dois caminhos, 
prostrada nas atitudes e limitada para pedir ajuda, 
me conecto com meu "EU" interno, 
aquele silêncio que se faz necessário vez ou outra....
E a conexão "comigo mesmo" 
permite o reencontro com a paz interna 
e uma nova percepção do todo, 
se faz presente para a escolha do melhor caminho a seguir.

Este pode ser o primeiro passo, 
o mais cômodo e o que menos irá nos expor aos comentários alheios...

Mas o grande aprendizado, e eu me incluo nisso também, 
é a abertura do Ser Humano à partilha:
Não estamos aqui para caminharmos sozinhos, 
principalmente em nossas dificuldades pessoais.
Este é o intuito da nossa chegada em um núcleo familiar:
treinarmos em família, enquanto imaturos 
o que devermos colocar na prática na vida adulta.

Mas o SER HUMANO se auto-intitula soberano de suas escolhas e ações...
E ignora o quanto esta vida poderia ser muito menos tensa,
se simplesmente baixássemos nossa guarda e nos rendêssemos 
a partilhar dificuldades e indagações pessoais...
a arte da comunicação pessoal, tão pouco utilizada...
à cada dia mais e mais!!!!

Cada um de nós é similar à uma biblioteca: repletos de informações.
Por que nos fechar "em copas"?
Por que levar uma vida tão individualizada?
Por que não usarmos a percepção da nossa alma e do nosso sentir 
para buscarmos respostas que não estamos conseguindo obter sozinhos?
Ou mesmo contribuir com o nosso conhecimento para que o outro, 
também se encontre em seus questionamentos pessoais?

E mais uma vez...
O que escrevo aqui não é só para o outro...
...é antes de mais nada, 
para mim também!!!!




Nenhum comentário:

Postar um comentário