Tenho total respeito pelo trabalho da Dra. Ana Escobar, que conheci através do programa Bem Estar, da Rede Globo.
Apenas gostaria que tais informações pudessem atingir um maior número de pessoas...quem sabe com reprise na Globo News, por exemplo, como é o caso do Fantástico.
Fica aqui a minha sugestão!
E neste momento de inverno no Brasil, três dicas para reconhecer a gravidade de uma doença respiratória, por Dra. Ana Escobar (draanaresponde.com.br):
1. Conte a frequência das respirações durante 1 minuto. Veja como é fácil: pegue um relógio e conte quantas vezes a pessoa respira em exatamente 1 minuto. Os valores normais são: adultos, até 25 respirações por minuto. Crianças maiores de 1 ano, devem ter até 30 respirações por minuto e bebês no máximo 50 a 60 respirações por minuto. Se alguém perto de você estiver com a respiração acelerada e curta, em valores superiores aos descritos, procure orientação médica.
2. Tire a blusa e observe o esforço que a pessoa faz para respirar. Não é difícil. Olhe exatamente em dois lugares. Primeiro, no pescoço bem embaixo do que popularmente chamamos de “gogó”. Segundo ponto: observe o movimento de respiração entre as costelas. Se estas duas regiões estiverem “afundando” durante a respiração, significa que a pessoa está com muita dificuldade para respirar. Não espere e procure ajuda médica imediatamente. 3. Peça para a pessoa cantar “parabéns prá você” bem rápido e sem parar. Se ela tiver que pausar para respirar com dificuldade no meio da música, fique atento.
Importante: se estes sinais estiverem presentes e houver também febre, tosse, secreção amarela ou verde, dores pelo corpo e cansaço, não hesite em procurar o médico. Quanto antes começa o tratamento, melhor!!
Receba diretamente no e-mail as dicas de saúde. Se você ainda não fez, ainda dá tempo! draanaresponde.com.br/cadastro O conteúdo, em breve, será enviado para todos!
Transparente, generoso, disponível e, principalmente, carismático.
Na avaliação de especialistas em gestão, ouvidos porÉpoca NEGÓCIOS, o papa Francisco é o líder certo, na hora certa. Ao menos para a Igreja Católica, instituição que tenta reverter uma imagem de organização arcaica e que lida com a notória perda de fiéis em todo o mundo – dados do último Censo mostram que, apenas no Brasil, a Igreja perdeu 465 fiéis por dia entre os anos 2000 e 2010.
Daniela Simi, diretora do Hay Group, pondera: é preciso lembrar que o papel de líder não se restringe ao de ser carismático. “Não se pode pressupor que, para ser líder, tem que ter carisma. Você pode ser generoso, estar próximo e disponível, ser transparente e não necessariamente ser carismático.”
Para Van Marchetti, diretora da Attitude Plan, carisma em excesso pode até mesmo ser um problema. “O líder que é visto só como bonzinho perde autoridade. Quando se vive um momento que exige grandes mudanças, é preciso ser firme. Ele, ao que me parece, consegue fazer esse contrapeso.”
Transparência
Homossexualismo, mau uso do dinheiro, ostentação, perda de fiéis. Em passagem pelo Brasil, o papa Francisco falou dos temas mais espinhosos para a Igreja. No mundo corporativo, gestor que não tem transparência, perde credibilidade.
Generosidade
Mesmo sob os holofotes, Francisco se colocou em posição de igualdade perante os fiéis que se aproximavam. Está com os dias contados o líder que quer aparecer sozinho, não dá espaço para seus liderados se destacarem e faz de tudo para não perder recursos para outras áreas.
Participação
Como gestor, o papa Francisco não se restringe a fazer o trabalho de gabinete. Ele vai às ruas e coloca a mão na massa. Líder que também executa vira exemplo positivo e sabe cobrar melhor.
Proximidade
Descer de um automóvel em plena carreata e parar para conversar com fiéis. Essas foram cenas que se repetiram na visita do papa Francisco. Ao gestor, não basta dizer que mantém suas portas abertas. É preciso estar realmente disponível. Mais ainda, é preciso demonstrar interesse pela equipe.
Coerência
Usar um carro popular em sua aparição oficial, adotar a simplicidade em sua hospedagem, no modo de se vestir etc. As atitudes do papa casam perfeitamente com seu discurso contra a ostentação e a busca desenfreada por bens materiais.
Objetividade
A mesma simplicidade das atitudes do papa Francisco pode ser observada em seu discurso. Palavras fáceis, mensagens diretas, uso de metáforas e foco na solução.
Motivação
Como líder, o papa trabalha o lado emocional das pessoas. Dessa maneira, eleva o entusiasmo dos fiéis, gera a percepção de que todos fazem parte de algo maior e angaria a confiança do público.
Referência
A imagem de integridade moral que o papa Francisco transmite tem capacidade de criar seguidores. No papel de líder, ele se transforma em uma referência a ser seguida.
Inspiração
Quando um líder inspira sua equipe, propicia a geração de mudança, cria um ambiente favorável a transformações. E essa é uma mudança que não é outorgada, mas que acontece de dentro para fora.
Autocracia
Se em suas aparições públicas o papa Francisco transmite uma imagem de bonzinho, nos bastidores, é um líder assertivo. No Vaticano, ao assumir, cortou equipe e trabalha apenas com quem confia. Investigou as pessoas mais próximas, tem metas e objetivos claros, determinou papéis e cobra resultados. Em um momento tenso, que exige uma grande mudança, ser firme é necessário.
(Fontes: Daniela Simi, diretora do Hay Group; Homero Reis, coach ontológico e sócio-diretor da Homero Reis e Consultores e Van Marchetti, diretora da Attitude Plan.)
Desde 29/10/1997 , data de sua fundação , a OPVC vem cruzando as fronteiras e encantando as platéias ao interpretar na viola caipira, além dos esperados clássicos da música raiz, aquilo que a caracterizou e a tornou um diferencial dentre as orquestras congêneres: interpretações e arranjos criativos e inusitados da música erudita, MPB e world music.
Sabe o que eu acho mais delicioso nesta vida: saber que depende de nós!!!!
Por mais difícil que seja esta nossa trajetória.... temos o livre arbítrio de ir e vir.... de ser ou não ser....
E é exatamente este "Depende de nós" que muitas vezes faz a diferença na vida de muitas pessoas....
E pode fazer na minha, na sua...de quem quer que realmente queira fazer valer á pena!!!!
Como a do jovem Valmir Junior, que foi escolhido para representar a sociedade civil no encontro.
E o Jornal do Brasil postou uma linda matéria sobre este momento, que optei por postá-la em sua íntegra.
Representante jovem emociona
Antes de Papa Francisco fazer seu discurso no Theatro Municipal, ele ouviu as palavras do jovem Valmir Júnior, de 28 anos, escolhido para representar a sociedade civil no encontro.
Integrante da Pastoral da Juventude no Rio, Valmir, muito emocionado, falou sobre sua trajetória de luta e como encontrou na solidariedade um caminho para a sua vida.
Órfão de pai e mãe, Valmir chegou a se envolver com drogas na comunidade onde mora, em Marcílio Dias, na favela da Mará, mas encontrou ajuda para deixar as drogas e se formar como professor de História pela PUC, através de uma bolsa de estudos.
"Tinha tudo para ser mais um jovem exterminado pela violência. Sempre presenciei o tráfico de drogas, que usava o jovem como mão de obra barata. Quando experimentei droga pela primeira vez, senti na pele as dificuldades, mas superei ao receber o apoio de minha paróquia e decidi reescrever minha história."
Valmir prossegui afirmando a honra que sentia em representar a sociedade civil. "Nunca pensei que receberia tamanha honra. Ao ser convidado, me veio à mente uma única certeza: eu também sou sociedade civil"
Valmir citou ainda as desigualdades e a pobreza no mundo. "Trago comigo a pobreza, a morte, trago a vida de todos os meus irmãos, trago a lembrança dos jovens que foram exterminados aqui bem perto, na Candelária. Trago também aqui a lembrança dos jovens que no inicio deste ano foram vitimados por um incêndio em uma boate, no sul do país, trago jovens dependentes químicos e moradores de rua e que hoje podem ser peregrinos da Jornada Mundial da Juventude."
Valmir lembrou da violência urbana, afirmando que também estava representandos os jovens que exterminam outros jovens. "Eles também são esquecidos, também são nossos irmãos." O representante afirmou ainda que também representava ali jovens que sonham com um novo amanhecer, que constróem um mundo novo. "Jovens que estão nas ruas e reivindicam o direito a uma vida mais digna."
O representante lembrou ainda que, órfão de pai e mãe, foi criado por sua família, que lhe deu amor e apoio. "O amor não está fora de moda, eu amo o próximo. Nunca quis só conseguir emprego, completar estudos, sempre quis mudar a minha vida mudando a vida de outros, ser útil é minha tarefa constante. Dedico minha vida a ser útil para transformar a realidade social da nossa juventude. Abençoa nossa juventude, abençoa a todos nós", conclui, emocionado, Valmir, para em seguida receber um fraterno abraço de Papa Francisco.
Mesmo que o Papa já tenha retornado ao Vaticano, sua passagem pelo Brasil nos deixou muitas histórias e porque não dizer, um legado!
Mesmo com uma formação embasada no catolicismo, há muito tempo me afastei da igreja, por divergências nesta forma de comunicação com seus fiéis.
Mais ou menos o que o Papa disse, na entrevista exclusiva para o Fantástico, sobre como seria uma mãe cuidar dos seus filhos de forma virtual ou por correspondência...mas este assunto quero abordar de forma específica, em um post futuro.
E os anos passaram e, com o aumento das igrejas evangélicas, houve uma mudança no formato da Igreja Católica, na constante busca da fidelização de seus frequentadores.
Eu mesmo, curiosa e elétrica como sou, quando estou mudando canais na TV, muitas vezes me sinto em dúvida sobre qual seria a origem de tal canção...se católica ou evangélica; até mesmo algumas ministrações se confundem em um primeiro olhar: um padre ou um pastor... uma missa ou um culto???
Talvez ainda consigamos identificar, através dos trajes usados, ou até mesmo da presença de imagens ou não....
Mas quer saber mesmo? ...Isso me encanta!!!!
Porque o que realmente importa é o quanto a mensagem apresentada consegue atingir o seu intuito, ou seja, direção e melhoria na qualidade de vida das pessoas!
Em meu olhar eclético, a existência de um número elevado de religiões mundo afora, oferece ao Ser Humano a possibilidade de escolha, mas a base de todas elas está fundamentada no respeito e no amor ao próximo...e isso é o que realmente não pode deixar jamais de existir.
Com tantas famílias desestruturadas, filhos sendo concebidos sem programação alguma e a comunicação destorcida ou mesmo inexistente na formação de tantas crianças, sem um acompanhamento mais próximo sem sua educação, a instituição "IGREJA" se faz extremamente necessária para que esta lacuna seja parcialmente preenchida, independente da religião em questão.
Mas, neste caso, a abordagem é da igreja Católica.
E à cada pronunciamento do Papa Francisco, pude perceber esta notória preocupação: a de contagiar seus membros sobre a necessidade de oferecer "colo" aos seus fiéis, na mais significativa forma de ser: através do amor, da presença e da orientação.
Nesta passagem do Papa Francisco pelo Brasil, não tive a oportunidade de estar mais próximo dele, nem mesmo na cidade do Rio de Janeiro.
Mas isso não fez a diferença para que eu não o acompanhasse muito de pertinho.
Li, vi e ouvi seus pronunciamentos e, principalmente, fortaleci o meu mais profundo respeito com um Ser Humano tão especial permeado por diretrizes muito bem articuladas e mais ainda, embasadas no que realmente vale à pena: o Ser Humano em sua forma mais genuína de simplesmente SER!
E a "veia" jornalística que corre por aqui, me fez criar a minha forma de documentar a passagem dele pelo Brasil: através da minha TV, da minha câmera e do meu gravador de voz.
pois é....
nem só as situações criam oportunidades... se realmente amarmos o que fazemos profissionalmente, as oportunidades poderão desencadear situações.... e estas serem trampolins para nossa mais tenra criatividade.
Então.... nos próximos dias, eu postarei algumas destas minhas "percepções" sobre a passagem do Papa Francisco pelo Brasil...
...e claro, talvez você concorde comigo: quando a base do que se fala é promover ações, principalmente entre os jovens, nada estará desatualizado, pois o que realmente se almeja, é mostrar que avida vale à pena, por mais difíceis que sejam as realidades vivenciadas...
Mas que, mesmo mediante à tantas dificuldades, o melhor caminho jamais serão as drogas, o álcool ou mesmo a violência...e sim mãos dadas através do amor universal!!!
Não sei você brasileiro, mas eu confesso jamais ter visto um "mar" de pessoas em tamanha harmonia e respeito à programação da JMJ (Jornada Mundial da Juventude).
...Mas este será um assunto para os próximos posts.....
Segue o discurso dele, na íntegra, em sua passagem pelo Teatro Municipal do Rio de janeiro, no encontro com líderes da sociedade.(Agência O Globo)
Fonte: web03.jb.com.br
Excelências,
Senhoras e Senhores!
Agradeço a Deus pela possibilidade de me encontrar com tão respeitável representação dos responsáveis políticos e diplomáticos, culturais e religiosos, acadêmicos e empresariais deste Brasil imenso. Saúdo cordialmente a todos e lhes expresso o meu reconhecimento.
Queria lhes falar usando a bela língua portuguesa de vocês mas, para poder me expressar melhor manifestando o que trago no coração, prefiro falar em castelhano. Peço-vos a cortesia de me perdoar!
Agradeço as amáveis palavras de boas vindas e de apresentação de Dom Orani e do jovem Walmyr Júnior. Nas senhoras e nos senhores, vejo a memória e a esperança: a memória do caminho e da consciência da sua Pátria e a esperança que esta, sempre aberta à luz que irradia do Evangelho de Jesus Cristo, possa continuar a desenvolver-se no pleno respeito dos princípios éticos fundados na dignidade transcendente da pessoa.
Todos aqueles que possuem um papel de responsabilidade, em uma Nação, são chamados a enfrentar o futuro "com os olhos calmos de quem sabe ver a verdade", como dizia o pensador brasileiro Alceu Amoroso Lima ["Nosso tempo", in: A vida sobrenatural e o mundo moderno (Rio de Janeiro 1956), 106].
Queria considerar três aspectos deste olhar calmo, sereno e sábio:
primeiro, a originalidade de uma tradição cultural;
segundo, a responsabilidade solidária para construir o futuro; e
terceiro, o diálogo construtivo para encarar o presente.
1. É importante, antes de tudo, valorizar a originalidade dinâmica que caracteriza a cultura brasileira, com a sua extraordinária capacidade para integrar elementos diversos. O sentir comum de um povo, as bases do seu pensamento e da sua criatividade, os princípios fundamentais da sua vida, os critérios de juízo sobre as prioridades, sobre as normas de ação, assentam numa visão integral da pessoa humana. Esta visão do homem e da vida, tal como a fez própria o povo brasileiro, muito recebeu da seiva do Evangelho através da Igreja Católica: primeiramente a fé em Jesus Cristo, no amor de Deus e a fraternidade com o próximo. Mas a riqueza desta seiva deve ser plenamente valorizada! Ela pode fecundar um processo cultural fiel à identidade brasileira e construtor de um futuro melhor para todos. Assim se expressou o amado Papa Bento XVI, no discurso de abertura da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Aparecida.
Fazer que a humanização integral e a cultura do encontro e do relacionamento cresçam é o modo cristão de promover o bem comum, a felicidade de viver. E aqui convergem a fé e a razão, a dimensão religiosa com os diversos aspectos da cultura humana: arte, ciência, trabalho, literatura... O cristianismo une transcendência e encarnação; sempre revitaliza o pensamento e a vida, frente a desilusão e o desencanto que invadem os corações e saltam para a rua.
2. O segundo elemento que queria tocar é a responsabilidade social. Esta exige um certo tipo de paradigma cultural e, consequentemente, de política. Somos responsáveis pela formação de novas gerações, capacitadas na economia e na política, e firmes nos valores éticos. O futuro exige de nós uma visão humanista da economia e uma política que realize cada vez mais e melhor a participação das pessoas, evitando elitismos e erradicando a pobreza. Que ninguém fique privado do necessário, e que a todos sejam asseguradas dignidade, fraternidade e solidariedade: esta é a via a seguir. Já no tempo do profeta Amós era muito forte a advertência de Deus: «Eles vendem o justo por dinheiro, o indigente, por um par de sandálias; esmagam a cabeça dos fracos no pó da terra e tornam a vida dos oprimidos impossível» (Am 2, 6-7). Os gritos por justiça continuam ainda hoje.
Quem detém uma função de guia deve ter objetivos muito concretos, e buscar os meios específicos para consegui-los. Pode haver, porém, o perigo da desilusão, da amargura, da indiferença, quando as aspirações não se cumprem. A virtude dinâmica da esperança incentiva a ir sempre mais longe, a empregar todas as energias e capacidades a favor das pessoas para quem se trabalha, aceitando os resultados e criando condições para descobrir novos caminhos, dando-se mesmo sem ver resultados, mas mantendo viva a esperança.
A liderança sabe escolher a mais justa entre as opções, após tê-las considerado, partindo da própria responsabilidade e do interesse pelo bem comum; esta é a forma para chegar ao centro dos males de uma sociedade e vencê-los com a ousadia de ações corajosas e livres. No exercício da nossa responsabilidade, sempre limitada, é importante abarcar o todo da realidade, observando, medindo, avaliando, para tomar decisões na hora presente, mas estendendo o olhar para o futuro, refletindo sobre as consequências de tais decisões. Quem atua responsavelmente, submete a própria ação aos direitos dos outros e ao juízo de Deus. Este sentido ético aparece, nos nossos dias, como um desafio histórico sem precedentes. Além da racionalidade científica e técnica, na atual situação, impõe-se o vínculo moral com uma responsabilidade social e profundamente solidária.
3. Para completar o "olhar" que me propus, além do humanismo integral, que respeite a cultura original, e da responsabilidade solidária, termino indicando o que tenho como fundamental para enfrentar o presente: o diálogo construtivo. Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo. O diálogo entre as gerações, o diálogo com o povo, a capacidade de dar e receber, permanecendo abertos à verdade. Um país cresce, quando dialogam de modo construtivo as suas diversas riquezas culturais: cultura popular, cultura universitária, cultura juvenil, cultura artística e tecnológica, cultura econômica e cultura familiar e cultura da mídia. É impossível imaginar um futuro para a sociedade, sem uma vigorosa contribuição das energias morais numa democracia que evite o risco de ficar fechada na pura lógica da representação dos interesses constituídos. Será fundamental a contribuição das grandes tradições religiosas, que desempenham um papel fecundo de fermento da vida social e de animação da democracia. Favorável à pacífica convivência entre religiões diversas é a laicidade do Estado que, sem assumir como própria qualquer posição confessional, respeita e valoriza a presença do fator religioso na sociedade, favorecendo as suas expressões concretas.
Quando os líderes dos diferentes setores me pedem um conselho, a minha resposta é sempre a mesma: diálogo, diálogo, diálogo. A única maneira para uma pessoa, uma família, uma sociedade crescer, a única maneira para fazer avançar a vida dos povos é a cultura do encontro; uma cultura segundo a qual todos têm algo de bom para dar, e todos podem receber em troca algo de bom. O outro tem sempre algo para nos dar, desde que saibamos nos aproximar dele com uma atitude aberta e disponível, sem preconceitos. Só assim pode crescer o bom entendimento entre as culturas e as religiões, a estima de umas pelas outras livre de suposições gratuitas e no respeito pelos direitos de cada uma. Hoje, ou se aposta na cultura do encontro, ou todos perdem; percorrer a estrada justa torna o caminho fecundo e seguro.
Excelências,
Senhoras e Senhores!
Agradeço-lhes pela atenção. Acolham estas palavras como expressão da minha solicitude de Pastor da Igreja e do amor que nutro pelo povo brasileiro. A fraternidade entre os homens e a colaboração para construir uma sociedade mais justa não constituem uma utopia, mas são o resultado de um esforço harmônico de todos em favor do bem comum. Encorajo os senhores no seu empenho em favor do bem comum, que exige da parte de todos sabedoria, prudência e generosidade.
Confio-lhes ao Pai do Céu, pedindo-lhe, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, que cumule de seus dons a cada um dos presentes, suas respectivas famílias e comunidades humanas de trabalho e, de coração, a todos concedo a minha Bênção.
Se pararmos à frente de um espelho e fizermos a simples pergunta: QUEM É VOCÊ?
Qual será a resposta que obteremos...nem que seja no mais profundo silêncio??? Será que nos vemos tão grandes e fortes, como o gatinho acima que se visualiza um leão?Ou será que não nos vemos assim, mas esta é a imagem que gostaríamos de passar para os outros?Será que esta fortaleza consegue sair do espelho e por isso nos mantemos armados, prontos para reagirmos, de tão machucados que já fomos? Ou será que que o "leão" só existe na nossa imaginação, na extrema vontade de sermos muito mais fortes do que realmente somos? Até que ponto, os adjetivos que colocamos nas pessoas, não são exatamente o que realmente somos, mas que não temos coragem de assumir? E esta palavra tão forte "CORAGEM", até que ponto não é a maquiagem que precisamos para ofender muito mais, ignorar muito mais ou até mesmo, matar muito mais? Não se esquecendo de que o verbo "matar" não precisa estar intrinsecamente ligado às armas.... tais armas podem simplesmente ser nossas palavras, nossas atitudes...ou até mesmo, nosso desprezo através das ações!!!
Fui pesquisar sobre "CORAGEM" e olha só o que eu encontrei:
Considerando a coragem como uma nobre virtude humana ela é ,segundo Aristóteles, um meio termo entre dois extremos, assim esquematizado:covardia---------coragem-------temeridade.
Covarde portanto é a negação da virtude da coragem e ela pode sim ser traduzida por medo e timidez.
Em um choque de infantaria, por exemplo, alguns soldados da linha de frente correm para o inimigo com ânsia de matá-lo e acaba tendo uma morte tola (temerário), enquanto o covarde deserta. O corajoso geralmente mata mais e morre menos. E é exatamente neste ponto, que quero chegar: até que ponto, ser "corajoso" é uma qualidade e ser "covarde" é um defeito? Qual a benefício de nos intitularmos corajosos e chamarmos o outro de covarde, se o que estamos promovendo é a morte homeopática do outro SER, por diminuí-lo, desmerecê-lo ou até mesmo deixar de tratar com o devido respeito merecido? Normalmente quando adjetivamos alguém, principalmente em uma discussão, é porque temos a certeza de que somos exatamente o oposto, antônimo daquela característica, daquela definição. E quem recebe tal atributo, tem dois caminhos: aceitar ou ignorar. E se pararmos para observar, são tantos os antônimos utilizados como escudo, normalmente no afã de uma discussão. Eu mesmo já presenciei alguns.... E um dos que mais me chocou foi ver um SER comparar o outro com o LIXO, da pior forma possível! A pessoa era uma filha adotiva e, sem mais pudor, lhe disseram que ela havia vindo do lixo e que era lá que ela deveria ter ficado!!! Dá para imaginar o que acontece com a mente e a emoção de uma pessoa que, por pior que seja, receba uma frase desta? Como fica sua auto-estima, seu amor-próprio, sua força interior para seguir a vida e acreditar que realmente é digna de ser amada e que realmente tem valor? E sabemos que do lixo, podem sair coisas maravilhosas...muito especiais....
E não é porque alguém teve menos oportunidades que vale menos que alguem que nasceu em uma familia com posses...ou vale?
Estamos com o Papa Francisco passando pelo nosso país, Brasil, de forma tão simples, singela, carinhosa e repleta de amor e atenção... Não seria o momento propício para revermos alguns valores internos e talvez promovermos algumas mudanças em nosso comportamento? Será que já não passou da hora de pararmos de olhar para o nosso umbigo e olhar ao redor de forma inclusiva, com a percepção do que realmente necessita quem faz parte da nossa vida? E isso não se restringe só aos familiares não: é ao que trabalho conosco na empresa, em casa, no condomínio ...o morador de rua, enfim...as pessoas que os nossos olhos alcancem e que, de alguma forma, possamos promover melhor qualidade de vida, à vida delas!!!! Não aguento mais ver pessoas "usando" pessoas... se mantendo presentes enquanto faz sentido para o que se deseja e depois, descartá-las como objetos....sem cuidado, sem carinho, sem a mínima atenção!!! As pessoas não entram em saem da nossa vida por acaso; sempre há uma troca, um aprendizado, um porquê! Essa história da "lei de Gerson", de levar vantagem em tudo, já caiu por terra há tempos.... agora a lei é outra: "tem que valer à pena"!!!! E não tem que valer à pena apenas em sua vida....tem que fazer a diferença na vida das pessoas, da humanidade de forma geral! O mundo não gira em torno de ninguém...mas ser humano necessita de carinho, de amor e de atenção...não consegue conceber o descaso, a distância e muito menos a falta de amor!!! E,em minha forma de perceber o mundo, é exatamente isso que está tornando este momento do planeta, tão individualista. Esta "geração" Ching Ling tem absolutamente tudo como descartável, desnecessário, obsoleto!!! Se à cada X meses já temos um novo modelo de aparelho celular, que até falar, já fala, por que eu tenho que me manter com esta ou aquela amizade, com este ou aquele namorado, marido, etc...etc...etc ???? Não nos demos conta...mas estamos nos distanciando da essência da vida!!! Estamos perdendo a oportunidade de um simples abraço, um simples sorriso, um mais simples ainda aperto de mão! Com exceção do nosso paladar, nosso sentidos estão ocupados demais com a presença do "APARELHO CELULAR' em nossas vidas.... ficamos sem aquela pessoa e nos mantemos bem...mas não me deixe sem o aparelho celular!!!!! Eu não sei você...mas eu ando muito decepcionada com este SER HUMANO do tão esperado século XXI.... Os carros que voam não chegaram com este século, como era imaginado.... Mas eu preferia ver carros voando, como em filmes de ficção, do que conviver com SERES HUMANOS tão etéreos em suas posturas perante à vida e tão dispersos do que realmente seja o sentimento AMOR e o que ele realmente requer como atenção, respeito, presença...entre outros... Acredito nunca ter ficado tão ligada em acontecimentos da igreja católica, mesmo tendo sido batizada nela também!!! Estou "apaixonada" pela conduta do Papa Francisco e por sua essência franciscana.... Mas não vou me iludir: não basta termos como Papa um Francisco.... ainda serão necessários tantos outros "Franciscos", "Dulces", "Betinhos", etc...etc...etc.... para o humano realmente se tornar um SER... Um SER em essência, em comprometimento com o outro e principalmente, em amor com o próximo!!! Um final de semana de muita luz à cada um de nós!!!!
A biodiversidade da Indonésia permite a quem tem o dom da fotografia – ou nem por isso – imagens absolutamente incríveis, sendo que muitas delas vão parar, como sabemos, à imprensa e blogs.
Esta notícia relata um destes casos. As imagens que pode ver abaixo foram tiradas por Penkdix Palme, de 27 anos, na sua cidade: Jember, East Java. Na Indonésia.
Na verdade, Palme apenas se dedica à fotografia há seis meses, mas esta sequência de fotos já o fez famoso. O jovem fotografou um sapo a proteger-se da chuva, com uma folha, no quintal do seu vizinho.
Segundo Palme, este sapo ficou meia-hora a segurar a folha, transformando-a em guarda-chuva para se proteger de uma forte chuvada e do respectivo vento.
O que mais impressiona na fotografia é o facto do sapo com apenas cinco centímetros, procurar virar o chapéu-de-chuva improvisado para evitar a intempérie. Apesar do arcaísmo da solução, a verdade é que o animal consegue proteger-se.
"A ideologia está em achar que a velhice é o fim de tudo,
que ser velho é ser coitadinho, é ficar em casa bordando e cuidando de netos.
A velhice é algo inevitável para quem tiver uma vida longa.
Os velhos tem direito a amar, dançar, enfim viver.
As marcas da velhice não deveriam ser apagadas com cirurgias plasticas,
pois essa velhice esta dentro da cabeça das pessoas.
Envelhecer faz parte da vida".
O surgimento e criação dessa data foi em homenagem aos avós de Jesus Cristo, Joaquim e Ana, cujas pequenas informações aparecem no evangelho de Tiago. Registros históricos mencionam que em 1889, na cidade de Jerusalém, foram encontrados os túmulos onde Joaquim e Ana foram enterrados.(www.brasilescola.com)
Infelizmente são muito poucas as histórias que tenho na lembrança, sobre avós...
a não ser histórias sobre os avós dos meus filhos....
ahhhhhhh...essas são muitas e eles ainda podem contar pessoalmente....
Com exceção do meu pai...que nos deixou ainda em minha adolescência...
Mas tudo o que eu não curti com avós, meus filhos colecionaram histórias por mim...
Inclusive, os avós deles, na semana passada, completaram 67 anos de casados...
Isso não é demais?
Imaginem só quantas histórias não se tem pra contar...não é?
Ainda não sou avó.... Mas sempre ouvi dizer que ser avó (avô) é amar em dobro...e pode mimar e curtir netos, sem a responsabilidade da educação e da direção.
Não que se faça ausente ou indiferente....
Mas não necessita tanto empenho....tantas preocupações...
A responsabilidade primeira é dos pais, certo?
Achei esta imagem no Google e, por mais que à princípio nos choque, a mensagem é linda demais....
...eu realmente desejo à todos, que sempre tenham com quem contar....
Isso é que faz toda a diferença, com o passar dos anos....
A papeira debaixo do queixo é uma característica de pessoas que têm ojeriza por críticas e sentem-se carentes e agressivos quando lhes apontam algum defeito. Elas procuram fazer tudo certinho para não serem criticadas, pois sentem insegurança.
Se você tem papeira, quanto mais reagir contra as críticas, tanto mais sua papeira aumentará, mostrando-lhe o quanto você "guarda no papo" suas verdadeiras opiniões e sentimentos contra quem não reconhece seus atos ou seja, suas criticas também. Saia dessa posição de vítima e aceite com docilidade e bom humor seus opositores! Afinal, a cada falha apontada revela-se uma oportunidade de nos aperfeiçoarmos em nossa vida, tornando nos mais humildes e, consequentemente, mais humanos e queridos Como disse Jesus: "Aquele que se exalta será humilhado e aquele que se humilha será exaltado.”