O que nos causa mais admiração: a incrível variedade das cores, dos matizes da natureza ou a engenhosidade humana que parece se superar a qualquer tempo?
A natureza morre e retorna: insuperável, inigualável.
O homem constrói, muita coisa ruim mas ele refaz de forma ainda mais arrojada. Muitas de suas construções atravessam os tempos, sinalizando que, desde o início de sua estada em nosso planeta, sua mente idealizou coisas grandiosas. Olha-se a natureza e, quanto mais se observa, mais cresce nossa admiração por esse celeste escultor, que trabalha seu cinzel nas rochas vigorosas que apontam para os céus tanto quanto para aquelas formações que se escondem na intimidade das cavernas ou no seio dos mares.
Sentamo-nos na relva umedecida pelo orvalho da manhã e descobrimos nas pétalas de uma minúscula flor um pequeno diamante que brilha, aos primeiros raios do sol que se espreguiça, lentamente.
É como se Deus, qual pai amoroso, nos cobrisse, de forma delicada, a fim de que lhe sintamos o amor, enquanto nos preparamos para fechar os olhos físicos e, pelas vias do sono, visitarmos as paisagens espirituais.

Quando se veem pontes vencendo abismos, quando se contemplam construções que parecem escalar os céus, quando se observa o arrojo do homem no anseio de vencer a enfermidade, reverenciamos, mais uma vez a grandiosidade Divina.
Como Pai amoroso e bom, dotou os Seus filhos de Sua própria essência. Por isso, o homem não tem limites para sua imaginação, para sua criatividade, para a manifestação grandiosa de si mesmo.
Filho de artista extraordinário, não poderia ser diferente. E, se Deus coloca brilho nas estrelas, o homem ilumina a Terra com as suas luzes.
E, enquanto Deus prossegue a criar mundos e mundos, nesse universo em expansão em que nos movemos, o homem, incansável, sonha em vencer as distâncias e alcançar as estrelas.
O que será mais belo do que reconhecer que Deus é amor infinito e dotou os Seus filhos da própria essência de Sua criatividade?
Fonte: Redação do Momento Espírita.
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