quarta-feira, 18 de setembro de 2013

E se eu te oferecesse um simples palito de fósforo?

Será que você já se viu em alguma situação tão delicada que teve que oferecer para alguém um
objeto que julgou ser necessidade de primeira linha para os outros? ...ou mesmo que nem julgasse desta forma, mas que usou a sua criatividade e persuasão para convencê-los?
Quantas pessoas não passam uma vida inteira sem conquistar êxito algum, mas na constante  tentativa de conquistar um lugar ao sol?
E como  será que se sente, em meio a este consumismo desenfreado, um pessoa sem qualquer tipo de recurso, sem o suficiente para uma vida digna?
O quanto valorizamos cada item que conquistamos?
Será que sabemos reconhecer o quanto somos abençoados em cada ação que temos a oportunidade de praticar em nossos dias?
Será que reconhecemos o calor de um abraço, a luz de um olhar, o sabor de um alimento, a força de um aperto de mão, a energia de um sorriso?.... ou será que desaprendemos a valorizar cada uma destas ações e somos apenas perceptíveis às conquistas materiais, à luxúria e aos bens de consumo que nos dão status e nos tornam. à cada dia mais, seres de destaque na sociedade?

....talvez.... se eu te oferecesse um fósforo.... nem teria a intenção da sua aquisição....mas talvez, além de querer chamar a sua atenção, eu também quisesse lhe oferecer, a oportunidade de aquecer o meu coração!!!!

Se tais palavras te tocaram..... se prepare para assistir este vídeo....

A Pequena Vendedora de Fósforos

Título original: The Little Matchgirl.



Hans Christian Andersen, dinamarquês, nascido em 1805 e falecido em 1875, foi um grande escritor de histórias infantis, considerado o mestre dos contos de fadas. Oriundo de família pobre, seu pai era um sapateiro e sua mãe uma lavadeira, mulher simples, do povo, o que explica as dificuldades de Andersen para conseguir educar-se. Essa origem, porém, proporcionou-lhe uma consciência de mundo mais ampla, mostrando-lhe que os obstáculos poderiam trazer grandes ensinamentos. Toda a sua família vivia em único cômodo – pai, mãe e o pequeno Andersen. 
O amor pela leitura foi fomentado pelo pai, homem culto e livre-pensador, que o ensinou a ler contando-lhe histórias. Fabricou um teatro de marionetes para o filho, com as quais ele chegou a encenar peças de Shakespeare. Com a morte do pai, quando o menino tinha onze anos, e o segundo casamento da mãe, Andersen, com apenas quatorze anos, vai para Copenhague, onde se torna inicialmente cantor e ator, dramaturgo e, finalmente, escritor, encontrando nesta última profissão o reconhecimento público por seu talento. 
Andersen foi, segundo apontam vários estudiosos, a primeira voz a elevar-se e contar histórias românticas para as crianças, enfatizando, em seus textos, diferenças e conflitos existentes em sua sociedade, o que pôde conhecer de perto graças à sua origem humilde e à sua vida adulta, em contato com a aristocracia.

Embora entre suas estórias haja muitas que se desenrolam no mundo fantástico da imaginação, a maioria está presa ao cotidiano. (...) Andersen teve bem a oportunidade de conhecer os contrastes da abundância organizada, ao lado da miséria sem horizontes. 

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