Eu fico muito contente quando, em minhas borboleteadas, encontro iniciativas embasadas na sustentabilidade do planeta!!!
E, para uma profissional da área de Comunicação, que sempre está em meio a papeis e canetas, olha só o que encontrei:
Caneta Biodegradável:
vira adubo e é a primeira do Brasil!!!!
O empresário Arnaldo di Giuseppe resolveu escrever um futuro diferente para sua empresa de materiais de papelaria. Ele criou a primeira caneta biodegradável do Brasil. O produto é vendido pela sua empresa EkoBio. A caneta vem sendo usada em material promocional de outras empresas, e também é vendida em papelarias.
O corpo da caneta da EkoBio é feita com um plástico especial, derivado de milho. Se você deixar na mesa durante dois anos, começa a amarelar e se degradar. Se a caneta for exposta à umidade ou sol, o processo acelera. Se for enterrada, vira adubo em 180 dias. Pode até ser usada em compostagem, com material orgânico comum.
Esse plástico biodegradável da EkoBio, que vira adubo, não deve ser confundido com o chamado oxi-biodegradável que, na verdade, apenas fica moído em pedacinhos.
Só a carga da caneta EkoBio ainda não é biodegradável. Ela precisa ser retirada e agregada ao material reciclável de casa. A EkoBio está estudando um sistema de recolhimento dessa carga, junto com a de outras canetas, para encaminharem para a reciclagem.
O produto foi desenvolvido no Brasil por Giuseppe, da EkoBio. Ele criou aqui os moldes e o processo de produção. Agora, a empresa estuda como expandir a linha biodegradável para outros produtos, como réguas, estojos e outros modelos de canetas. O problema da carga é que a tinta da caneta apressaria a decomposição do tubo plástico onde ela fica comprimida. Uma solução é revestir o tubo da carga com uma película interna de um plástico biodegradável especial, com maior durabilidade. Mas ainda é um sistema caro demais.
O bioplástico, o material biodegradável, é fabricado nos Estados Unidos, por isso a caneta pode chegar ao mercado um pouco mais cara do que as feitas com plástico convencional. Custa de R$ 1,50 a R$ 1,60. A Universidade de Campinas está trabalhando com um material biodegradável similar.(Alexandre Mansur)
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