terça-feira, 15 de outubro de 2013

Professor de Harvard e algumas diretrizes sobre o sucesso!

Robert Steven Kaplan, professor de HarvardO professor de Harvard, Robert Steven Kaplan, diz que o sucesso depende de um processo corajoso de conhecimento pessoal.

Robert Steven Kaplan tornou-se professor da escola de negócios de Harvard em 2005, depois de uma carreira de mais de 20 anos em Wall Street — a maior parte do tempo como alto executivo do banco Goldman Sachs, de onde saiu como vice-presidente do conselho (não confundir com o professor homônimo, criador da metodologia Balanced Scorecard). 
Mesmo com um grande repertório em gestão de investimentos, na academia ele enveredou pela linha de estudos do comportamento profissional.
Em seus livros, Kaplan trata da investigação profunda que os profissionais devem fazer em suas fontes de motivação — que, segundo ele, não são investigadas e por isso as pessoas não crescem. 
É nesse ponto que entra a experiência do mercado financeiro. Como orientador de carreira, Kaplan não amacia: “Executivos bem-sucedidos devem ser capazes de listar seus pontos fortes e fracos”, diz. Em entrevista à VOCÊ S/A, o professor fala sobre seu novo livro, What You’re Really Meant to Do (“O que você realmente deve fazer”, em tradução livre), lançado em maio de 2013 nos Estados Unidos. E ele promete ir fundo na busca dos interesses profissionais.
VOCÊ S/A – As pessoas realmente buscam conhecer a si mesmas? 
Robert Steven Kaplan - Todos nós, e aqui me incluo, temos “pontos cegos”, ou seja, características pessoais das quais não temos conhecimento, mas que são evidentes para quem nos observa. Os profissionais estão em diferentes estágios do processo de conhecimento íntimo. Nunca conheci alguém que não precisasse de ajuda ou conselho para se desenvolver. Uma pessoa pode prescindir de ajuda durante algum tempo, mas em algum momento certamente precisará conversar. A situação é a seguinte: se você não precisa de conselho, não está produzindo nada. Está parado, não está crescendo.
VOCÊ S/A - Essa busca é um processo constante, certo? 
Robert Steven Kaplan - É importante dizer que não são somente as pessoas que mudam. O mundo também está em transformação. A natureza das empresas e das indústrias muda. E você também muda: pode assumir novas responsabilidades, por exemplo. A busca do potencial único é certamente um processo constante. Uma situação muito comum é encontrar uma pessoa que trabalha há dez anos no mesmo lugar e simplesmente deixa de gostar da empresa, do trabalho. A pergunta é: por quê? Ouço bastante esse tipo de queixa: “Eu costumava amar meu emprego, hoje detesto”. O que aconteceu? O emprego mudou ou é o profissional que está diferente? 

(Por: Chapel Hill -  Fonte: exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/178/noticias)

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