Oi pessoas...
Espero que tudo esteja muito bem com vcs!!!!
A matéria que está a seguir, é muito interessante e tem tudo a ver com os dias de hoje...
Aliás, quantas mulheres enxergam-se muito acima do peso do que realmente estão, não é?
Então...que tal aproveitar o final de semana e fazer um check-up em sua forma de se enxergar ou, até mesmo, na forma de se enxergar da sua filha, sobrinha, irmã, tia, amiga..... Enfim...quem sabe não tem alguém, bem pertinho de você que esteja precisando de ajuda profissional....???
A Dismorfofobia
(ou Transtorno
Dismórfico Corporal),é
um transtorno mental caracterizado por sofrimento emocional e
preocupação excessiva com um ou mais presumidos defeitos corporais
associados a comportamentos de evitação da exposição ou
modificação das áreas corporais desconfortáveis. Nestes casos, é
comum o exagero com cosméticos e tratamentos capilares, com uso de
roupas que escondem o corpo e a procura excessiva e insatisfatória
de tratamentos com cirurgiões plásticos e de dermatologistas.
Os
estudos científicos sobre a dismorfofobia são de difícil execução,
pois os pacientes não procuram tratamento e os casos leve a
moderados, pode ser confundidos pelos pacientes ou pelas famílias
como vaidade excessiva. Nos graves a pessoa se sente deformada, pode
passar a evitar relações amorosas, o contato com amigos, e pode ter
dificuldades de concluir os estudos e de conseguir emprego fora de
casa. A maioria dos relatos de casos mostra que comumente se inicia
ainda na adolescência, em ambos os sexos e que entre adultos, é
mais comum em mulheres.
Ainda
não sabemos o que causa a Dismorfobia, mas os estudos mostram uma
correlação significativa com abuso físico e sexual na infância,
com a valorização familiar excessiva da aparência física, com a
aparecimento modificações corporais pré-puberais e com baixa
auto-estima entre os portadores, entre outros.
O
tratamento consiste em psicoterapia, longa e trabalhosa e o uso de
medicamentos para sintomas depressivos e ansiosos associados. A
adesão ao tratamento é difícil, pois os pacientes podem não
aceitar o diagnóstico e o tratamento. Costumam ser levados ao
consultório por amigos ou familiares e justificam-se como sendo
apenas vaidosos, a despeito do grande sofrimento e angústia com sua
aparência própria. Outro agravante é que sua opinião negativa
sobre sua aparência não é compartilhada com seu meio social, o que
aumenta seu desconforto e seu isolamento.
Dr Marcionilo Laranjeiras
Mestre em Psiquiatria pela FMUSP
Consultório: rua Antônio Bicudo, 157/ Cj 2
Pinheiros - São Paulo (SP)
Fone/fax: (11) 3898-0105
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